quinta-feira, 12 de abril de 2007

Odete deixa "a terra a quem a trabalha"


Odete Santos, “decana” deputada do PCP reformou-se esta quinta-feira.
A deputada acatou assim as “ordens” do partido que decidiu afastar alguns dos deputados das suas fileiras.
Ao contrário de Luísa Mesquita, que bateu o pé ao partido, Odete saiu de cabeça erguida, mas nãos em antes ler no parlamento um discurso emocionado e com uma pontinha de tristeza, diga ela o que disser.
A seguir este caminho (de renovação), em breve o PCP fará sair, Bernardino Machado, António Filipe ou quem sabe, Jerónimo de Sousa que já está a pensar na reforma, como gerente de uma discoteca ao lado da empresa onde trabalhou.

1 comentário:

Anónimo disse...

Hoje 6ª feira 13 a Camarada ODETE vai ser substituida.Em dia de azar pode ser que o PCP tenha sorte. Os artigos pelo menos são sentidos:

" (...)Mas mesmo no próprio dia desta Assembleia, os que ali estiveram e participaram (como delegados ou como convidados) puderam conhecer e acompanhar o testemunho das muitas lutas que se desenvolvem na Região, por parte dos trabalhadores, dos estudantes, dos reformados, dos utentes dos serviços públicos. Todos ali foram parte integrante daquele verdadeiro órgão máximo do Partido na Região, que confirmou a luta de massas como factor determinante para enfrentar e combater estas políticas de direita do Governo PS/Sócrates, e que sublinhou o reforço do PCP como indispensável para o avanço da luta.(...)O êxito desta Assembleia de Organização resulta de um caminho percorrido – e que muito terá ainda a percorrer – no reforço orgânico do PCP. Como afirmou o Secretário-Geral do PCP, não foi apenas o facto de, no plano nacional, o Partido contar com mais 2300 novos militantes, o maior número de adesões num só ano destas últimas duas décadas, mas também o grande esforço de organização e responsabilização de novos quadros que marcou o trabalho do ano que há pouco findou. O lema “Sim, é possível um PCP mais forte!” passou de uma orientação para uma realidade objectiva. Mais 1400 quadros (712 dos quais com menos de 35 anos) assumiram responsabilidades, e realizaram-se 363 assembleias de organizações, o maior número de sempre, numa demonstração do que é de facto o funcionamento democrático deste Partido.(...)Respondendo ao “declínio irreversível do PCP”, milhares de vezes decretado por profetas e arautos da imprensa dominante, ali estiveram – e cá estão, todos os dias! – os militantes comunistas, a dar mais força a este Partido que cresce e avança.

Bruno Dias - 03-04-2007