sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

GNR ESCOLTA CARAVANAS ATÉ AO LIMITE DO DISTRITO DE LISBOA


A Guarda Nacional republicana escoltou na passada quarta-feira até ao limite do concelho de Azambuja cerca de trinta caravanas pertencentes a famílias de etnia cigana.
Segundo uma fonte policial, estas famílias costumam acampar de norte a sul do país não tendo profissão conhecida, dedicando-se muitos deles ao comércio de ouro e de outro tipo de situações “algumas muitas vezes de duvidosa legalidade” referiu uma fonte policial.
Estas famílias já tinham estado em Alenquer, mas resolveram partir rumo ao Espadanal onde planeavam ficar alguns dias. Todavia a GNR tomou conhecimento e resolveu agir.
Os cerca de meia «centena de militares começaram a desenhar a estratégia para os abordar na ponte que dá acesso ao parque de estacionamento do Espadanal, mas as várias famílias decidiram sair por sua iniciativa.
Os militares escoltaram então através da Estada Nacional 3 o “comboio” de caravanas, que por ser muito longo ainda causou algumas dificuldades ao trânsito.
O trânsito este ainda condicionado junto dos postos de combustível, já que alguns elementos tiveram de abastecer as viaturas. De resto toda a operação decorreu sem problemas, e de forma pacífica.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Pedro Passos Coelho em Vila Franca de Xira

Pedro Passos Coelho defende que o PSD deve optar pela linha do não socialismo para demarcar-se dos socialistas.
Em Vila Franca de Xira, o único candidato, para já, à liderança do PSD considera urgente uma actualização do partido, algo que já não acontece desde que o país entrou para a União Europeia.
Declarações de Pedro Passos Coelho num encontro com casa cheia promovido pelo PSD de Vila Franca de Xira, na sua sede de trabalho.
(com video)

domingo, 24 de janeiro de 2010

Ribeiro dos Casais de Baixo - Moradores reclamam soluções


Os moradores da Aldeia dos Casais de Baixo estão preocupados com a falta de limpeza do ribeiro que atravessa a localidade.

As últimas chuvadas trouxeram á tona problemas velhos e a necessidade de limpar a linha de agua.

Alguns moradores já se dirigiram à Junta de Freguesia, mas dali remeteram-os para a autarquia.

Num email enviado ao ESTADOVELHO, um morador devidamente identificado, diz aguardar agora com expectativa a resposta da câmara.

Declaração de interesse municipal gera polémica

A polémica "estalou" na última reunião de câmara com uma proposta para declaração de interesse municipal sobre um projecto na zona industrial de Azambuja.
O projecto tem como objectivo a construção de um Centro Empresarial, mas que não convence o vereador António Jorge Lopes que aponta algumas irregularidades no processo. Joaquim Ramos garante que está feito ás claras e lembra a necessidade da criação de emprego no concelho de Azambuja. Em concreto e segundo o autarca que refutou as criticas e os argumentos de António Jorge Lopes, o novo empreendimento irá criar 200 postos de trabalho

sábado, 23 de janeiro de 2010

CPNT - Alenquer quer reuniões extraordinárias

A Coligação Pela Nossa Terra de Alenquer acusa o PS local de ser o responsável por não existir ainda uma solução nas freguesias de Aldeia Gavinha, Meca e Santo Estêvão.
Em causa está o facto do PS ter ganho estas juntas sem maioria e não ter ainda chegado a um entendimento para a formação dos respectivos executivos e assembleias de freguesia. Nuno Coelho vereador na Câmara de Alenquer diz que a coligação vai agora pedir reuniões extraordinárias em todas as juntas visadas para eleger as assembleias de freguesia, uma vez que nestes casos o presidente da junta acumula com a liderança da assembleia de freguesia.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

78 Aniversário dos Bombeiros de Azambuja


Foi com criticas aos vários organismos que tutelam os bombeiros e com um pedido de nova casa que os bombeiros de Azambuja celebraram este sábado mais um aniversário.
Pedro Cardoso comandante dos bombeiros criticou a legislação que impede a recruta de novos voluntários. António Manuel Duarte presidente da associação lembrou os serviços feitos pela associação. Quase doze mil serviços em 2009 e com tendência a aumentar. António Carvalho presidente da federação dos bombeiros do distrito de Lisboa, criticou também a legislação e pediu coragem ao governo para alterar o que for preciso. Rui Silva da liga dos bombeiros considerou que há ainda um longo caminho a percorrer mas a legislação é necessária. Todavia a liga já disse que a liga já apresentou sugestões para algumas alterações.
Joaquim Ramos presidente da câmara destacou o carácter de proximidade com os bombeiros e os apoios concedidos pela autarquia. António Galamba Governador Civil de Lisboa reconheceu falhas na legislação e considerou necessário rever algumas situações. Uma delas prende-se com questões do foro operacional e financeiro.

domingo, 17 de janeiro de 2010

"Operação Joker" Todos os detidos já estão em liberdade

Depois de terem sido executados os mandatos de detenção por ordem do ministério público que culminou na detenção de 8 pessoas na última quinta-feira, o juiz do tribunal do Cartaxo decidiu deixa-los sair em liberdade, com TIR (Termo de Identidade e Residência).
Com efeito, e segundo apuramos, dos 8 detidos na operação que decorreu em Azambuja na quinta-feira, 3 ficaram na altura detidos e 5 saíram em liberdade com ordem de apresentação no dia seguinte no tribunal.

Todos se apresentaram e saíram em liberdade, em resultado dos despachos judiciais.

Desta operação que juntou perto de duzentos militares da GNR e que mobilizou também outros meios, resultaram a apreensão de doses significativas de droga, armas, uma planta de canabis entre outros objectos.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

“Deputados municipais socialistas reúnem de urgência”

Depois da confusão que se verificou na última Assembleia Municipal de 29 de Dezembro, onde o Plano de Actividades e Orçamento para o ano de 2010 foi aprovado com “grandes dúvidas de legalidade” segundo um deputado municipal socialista que pediu anonimato, as várias forças políticas foram convocadas para reunir ontem (quinta-feira) com o presidente da Assembleia Municipal, António Cardoso, para discutir o que se tinha passado naquela noite.
Entretanto, a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra tornou público que apresentou uma
Proposta de Revisão do actual Regimento da Assembleia Municipal de Azambuja. Segundo a coligação de centro-direita a referida proposta “defende a Dignificação da Assembleia Municipal de Azambuja, quer enquanto verdadeiro órgão fiscalizador da Câmara Municipal, quer como principal fórum de debate sobre os desafios de desenvolvimento que se colocam ao Município de Azambuja”.
Na Nota enviada à comunicação social, a Coligação garante que tal Proposta de Alteração Global ao Regimento visa a concretização, nomeadamente, dos seguintes objectivos:

1. Implementação de Novo Modelo de Funcionamento, nomeadamente no que respeita ao tempo de intervenção dos Grupos Municipais e da Câmara Municipal, o qual passa a ser diferenciado em função do assunto em discussão.

Por exemplo, a discussão das Grandes Opções do Plano e do Orçamento será realizada aos sábados à tarde, durante um período máximo de 160 minutos (90 minutos para os Grupos Municipais e 70 minutos para a Câmara Municipal).

2. Institucionalização do Debate Anual sobre o Estado do Município de Azambuja.

3. Consagração de Debates Temáticos, com o objectivo de analisar matérias específicas da política municipal e nos quais poderão participar individualidades e/ou responsáveis dos serviços municipais.

4. Reforço dos direitos dos Deputados Municipais, designadamente no que respeita ao prazo de convocação das sessões ordinárias (que é alargado para 10 dias) e na possibilidade de, uma vez por ano, cada deputado municipal poder realizar uma intervenção independentemente da vontade do seu Grupo Municipal e cujo tempo não é contado para o período de tempo atribuído a cada Grupo Municipal.

A nossa fonte salienta que a apresentação desta proposta, que tem cerca de 30 páginas e mais de 70 artigos, surpreendeu por completo os grupos municipais do PS, da CDU e do Bloco de Esquerda.
De resto foi convocada de urgência uma reunião para esta noite dos deputados municipais socialistas para analisar o teor do documento da coligação de centro-direita.

Mega Operação da GNR em Azambuja


O Tribunal do Cartaxo soltou ontem cinco dos oito suspeitos de tráfico de droga, sem sequer os ouvir em interrogatório.
Apenas 3 ficaram em prisão preventiva, os outros 5 apresentaram-se após intimação do tribunal no dia seguinte no Cartaxo.
Os detidos resultaram de uma mega-operação que envolveu 189 militares da GNR, realizada em Azambuja e Aveiras de Baixo.
Segundo a GNR há suspeitos agora detidos, com cadastro por crimes de pedofilia.
A ‘operação Joker’, que acordou os habitantes da Quinta da Mina em Azambuja, consistiu na realização de oito buscas domiciliarias, culminou com a detenção de oito suspeitos
As buscas estenderam-se também a outros locais, como foram os casos de mais dois apartamentos junto á Junta de Freguesia de Azambuja e Bairro da Quinta da Nora e ainda numa casa perto da igreja de Azambuja.
Em Aveiras de Baixo, as autoridades também prenderam dois suspeitos.
A operação compreendeu oito buscas domiciliárias que permitiram a apreensão do seguinte material:
- 529 doses de haxixe;
- €390,00;
- oito pés de cannabis e material de estufa;
- uma caçadeira;
- munições;
- uma réplica de arma de fogo;
- 11 armas brancas;
- cobre;
- Seis telemóveis;
- uma aparelhagem de som;
- oito colunas de som;
- um leitor de DVD;
- um computador portátil;
- uma mini-mota;
- 129 peças de roupa contrafeita.
Os indivíduos agora detidos já possuem antecedentes criminais, pela prática de diversos crimes, nomeadamente tráfico de estupefacientes, roubo, furto, pedofilia, ameaças e agressões à integridade física.
A operação correu sem incidentes e contou com a participação de 189 militares de Alenquer, de Mafra, de Torres Vedras, da Unidade de Intervenção e de Lisboa.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

EPAC regressa


O espaço EPAC (Espaço Publico de Actividades Culturais) de Azambuja poderá ser reabilitado novamente. O local está desactivado há alguns anos, mas anteriormente já serviu de local de armazenamento de cereais e posteriormente de edifício cultural onde já re realizaram inúmeros espectáculos.
O espaço foi comprado em leilão ao estado no final doa anos 90 pelo anterior presidente Carlos Alberto Oliveira com o objectivo de construir ali as oficinas municipais. Todavia e depois das eleições autárquicas em 2001, Joaquim Ramos decidiu dar um uso diferente ao local. As oficinas passaram para um espaço construído de raiz fora da malha urbana da vila e os antigos celeiros da EPAC seriam transformados em Espaço Cultural, aproveitando o mesmo nome, pelo qual ficaram conhecidos. Até meados do mandato passado, o EPAC ainda funcionou como sala de espectáculos de Azambuja, uma vez que a vila não tem um auditório com lugares suficientes para grandes eventos. O único que existe com capacidade de 300 lugares pertence ao centro social e paroquial. Naquele espaço ainda foram produzidos muitos espectáculos. Todavia a precariedade das instalações, uma vez que foram adaptadas e não construídas de raiz para grandes eventos, depressa começavam a exigir mais e melhor manutenção. No espaço EPAC as bancadas eram removíveis, e com índices de conforto muito além do exigido para grandes eventos (in-door), bancadas essas que estão agora ao serviço do actual estádio municipal, onde segundo alguns populares no dia da inauguração “assentam como uma luva”.
No EPAC desactivado, ficaram apenas alguns materiais armazenados, até porque aquelas instalações estiveram previstas como moeda de troca para a construção do novo pavilhão multiusos de Azambuja, uma ideia já abandonada pela autarquia que decidiu manter assim aquele espaço e voltar a dar-lhe a vida cultural de outros tempos.
Em entrevista ao Vida Ribatejana, Joaquim Ramos admitiu que aquele espaço poderá voltar a receber espectáculos, sendo esse é um dos projectos do actual vereador com o pelouro da cultura Marco Leal.
Joaquim Ramos salienta que essa é a actual perspectiva da autarquia. O edil destaca que neste momento a câmara “está a analisar. Estamos a fazer o estudo prévio da potencialidade de transformar o EPAC mesmo numa sala de espectáculos e com todos os requisitos necessários” admitindo que nesta altura ainda estão a ser analisadas as formulas que levarão a esse novo projecto, algo que estará concluído já “para o ano que vem”.
(in Jornal Vida Ribatejana)

domingo, 10 de janeiro de 2010

Segurança alimentar em produtos naturais

Nos Estados Unidos a segurança alimentar em produtos naturais ainda está longe de ser eficiente. A percentagem de pessoas que morrem ao ingerir alimentos não controlados é elevada. Em Portugal, que se saiba, não há dados, mas há uma fiscalização mais apertada feita pela ASAE. São vantagens de sermos um país pequeno?
A reportagem da CBS, faz alguns comparativos, mas na Europa, só o Reino Unido e a França serviram de barómetro.

Watch CBS News Videos Online

sábado, 9 de janeiro de 2010

Grupo Desportivo de Azambuja comemora 60 anos, câmara promete ajuda para novos projectos

Aumentos da água em 2010


Segundo a edição de hoje do Jornal Correio da Manhã a água irá subir em 2010.
O mesmo jornal adianta que o concelho de Azambuja, a par com os municípios de Alcanena, Alenquer, Amadora, Arruda dos Vinhos, Cascais, Constância, Entroncamento, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra, Sobral de Monte Agraço, Tomar, Torres Novas, Torres Vedras, Vila Franca de Xira e Vila Nova da Barquinha são os municípios representados pela associação e nos quais deverá registar-se uma subida do preço da água.
Em Azambuja no entanto, existe um acordo entre a autarquia e a empresa Águas da Azambuja para que as tarifas só aumentem em 2011, dois anos após a concessão, acordo esse que dita que os aumentos, a existir em 2011, tenham como base os valores da inflação.
Ainda assim, o jornal refere que os aumentos estão situados entre 0,5 e 2%.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Primeiro vota-se, depois discute-se


A última sessão da Assembleia Municipal foi no mínimo estranha. Os deputados municipais votaram primeiro a proposta de orçamento da autarquia, para depois entrarem na discussão.
de acordo com os deputados municipais, como a sessão já ia longa ( e nenhum grupo apresentou a proposta para prolongar a sessão) e como o documento era importante para a gestão do município, decidiram aprovar o orçamento, remetendo para mas á frente a discussão politica das opções do plano.
Um dos argumentos que pesou para aprovar o documento foi o facto deste ser muito importante para a gestão corrente da câmara

Segundo o semanário Mirante, os deputados municipais esperavam que o presidente da câmara voltasse a discutir o assunto.
posto isto os deputados municipais, que dizem ter consciência que a forma de como correu o regimento da assembleia não foi a mais normal, prometem para uma próxima reunião algumas formas de protesto sobre este tema.
Noutro plano, espera-se igualmente que os senhores deputados que exigiram o regresso à sala de sessões da câmara, promovem o regresso ao pateo do Valverde. No mandato passado ficou decidido pela actual assembleia que as reuniões seriam no auditório, por uma questão de comodidade para os deputados e munícipes, mas segundo parece, digo eu, o actual elenco de deputados prefere o desconforto da sala de sessões da autarquia, que como é costume deixa de pé os poucos munícipes que querem assistir ás reuniões por falta de espaço.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Estado deve à câmara de Azambuja 908 mil euros


General Motors Portugal (GMP) pagou, em Junho de 2008, uma indemnização de 17,702 milhões de euros ao Estado português como compensação pela forma como decidiu fechar a fábrica da Opel que funcionou na Azambuja durante mais de 40 anos. Mas, passados 19 meses, o Governo ainda não transferiu para a Câmara da Azambuja os 908 mil euros a que a autarquia tem direito.
Esta situação mantém-se mesmo depois de o Ministério das Finanças ter dado razão ao município, que reclama a devolução das verbas que devia ter recebido de impostos municipais, mas de cujo pagamento a Opel ficou isenta no âmbito do contrato celebrado em 2000 com o Governo.
A câmara diz não perceber tanta demora, até porque o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais assinou um despacho, no final de 2007, em que assumia o compromisso de "indemnizar" a autarquia pelas isenções concedidas logo que fosse recebida a compensação exigida à GMP. O Governo português reclamou 132 milhões de euros pelo incumprimento do contrato de investimento - previa a produção do modelo Combo na fábrica de Azambuja até final de 2008 e a unidade foi encerrada no final de 2006 por alegadas dificuldades de competitividade -, mas o Tribunal Arbitral criado para o efeito fixou a compensação em 17,702 milhões de euros. Essa mesma verba foi entregue poucos dias depois pela GMP ao Estado português.
Joaquim Ramos, presidente da câmara, garante que tem feito sucessivas "insistências" junto do Governo para que os 908 mil euros sejam transferidos. "Nada foi pago, apesar das nossas insistências", sublinha o eleito do PS, frisando que continua a correr no Tribunal Administrativo e Fiscal uma acção que o município decidiu interpor contra o Estado. No início de 2008, com o compromisso do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, a câmara ribatejana chegou a equacionar a possibilidade de desistir da acção, mas "à cautela não desistimos do processo, mesmo depois de receber o ofício do secretário de Estado a concordar com o pagamento", disse Joaquim Ramos ao PÚBLICO.
Em causa estão isenções de impostos municipais como o IMT (Imposto sobre Transacções) e a derrama concedidas no período compreendido entre 2000 e 2003, depois de a GM ter assumido investimentos de cerca de 130 milhões de euros na modernização e ampliação da fábrica. O Estado português apoiou o investimento com benefícios fiscais e alguns apoios da União Europeia.

Entre os impostos municipais não cobrados destaca-se a Sisa (actual Imposto sobre Transmissões) do negócio em que a Opel comprou as antigas instalações da vizinha Ford. Na altura o Governo não ouviu os órgãos autárquicos municipais, contrariando o que está previsto na Lei das Finanças Locais. Câmara e assembleia municipal contestaram a forma como o Executivo despachou o assunto e a oposição chegou a recomendar uma acção em tribunal, mas só depois do fecho da fábrica é que a câmara exigiu em tribunal a devolução do dinheiro que nunca recebeu


(In Jornal Público - Jorge Talixa)

Multiusos em 2011







A Feira de Maio de 2010 não irá contar com a Praça de Toiros de Azambuja. A estrutura irá dar lugar a um pavilhão multiusos que não deverá estar pronto a tempo de receber quaisquer corridas no próximo ano.
Este é aliás um assunto já recorrente, uma vez que Joaquim Ramos presidente da câmara de Azambuja já tinha alertado para este facto. O autarca explicou ao Vida Ribatejana que nesta altura a câmara “está na fase final para a preparação dos elementos para lançar uma parceria público/privada” que ficará responsável pela construção do novo equipamento.
O processo é ainda moroso segundo o autarca que lembra a necessidade de “ter de levar ainda à autorização da câmara o lançamento dessa parceria”.
Ramos disse entretanto estar convicto que no próximo mês de Janeiro irá conseguir reunir todos os elementos para levar à aprovação do executivo o lançamento da parceria.
O autarca refere que este é um processo demorado, “quer do ponto de vista financeiro ou da arquitectura do projecto”.
Contudo o edil desabafa que se tivesse “ no orçamento cinco ou seis milhões de euros para afectar à praça de toiros era tudo mais simples, mas nós achamos que existem outras prioridades”.
Como ainda não há parceiro para o projecto, a autarquia não sabe ainda que linhas irão dominar o novo edifício.
Quando questionado sobre as possíveis parecenças com o multiusos “ Arena de Évora” , Joaquim Ramos salienta que este poderá até servir de modelo, mas lembra que qualquer que seja o projecto “será à dimensão de Azambuja” e acrescenta que os azambujenses não deverão “ter veleidades que iremos ter uma coisa como o Campo Pequeno ou com a dimensão da Arena de Évora, que ainda por cima parece ter diversos problemas de ordem técnica”.
O novo projecto que deverá custar entre cinco a seis milhões de euros, deverá ficar situado no local onde está hoje a actual praça de toiros. Todavia, Joaquim Ramos salienta que o novo edifício será maior que o actual e que irá ocupar um maior e mais significativo espaço no Campo da Feira em Azambuja.
O novo projecto deverá ser concluído em 2011, todavia Joaquim Ramos não se compromete com o edifício que poderá ser construído mais tarde “porque são processos morosos e difíceis de apreciar” e dá como exemplo o concurso para a concessão estacionamento em Azambuja, lançado há mais de um ano “ e só agora é que estamos na fase final de apreciação, e ainda nem sei o que vai dizer o tribunal de contas, e todo o conjunto de entidades que se pronuncia sobre estas matérias” refere o edil.
Seguramente sem praça de toiros no próximo ano, Joaquim Ramos refere que serão encontradas outras soluções. O aluguer do equipamento é uma das respostas a dar, para que os Azambujenses não fiquem sem espectáculos taurinos, pelo menos na ocasião da Feira de Maio.
A gestão do espaço estará agora dependente do novo parceiro de construção no multiusos, já que segundo Joaquim Ramos, “o concurso que vamos lançar da parceria implica a concepção, a construção, financiamento e gestão. Embora estejam ressalvados os princípios estão no protocolo que celebramos com a associação Poisada do Campino” que geria anteriormente a Praça de Toiros.




O que diz a oposição








Este é um projecto há muito defendido pela direita na autarquia. Em 2001, António Jorge Lopes enquanto vereador já tinha alertado para a necessidade de requalificar o espaço. Mais tarde e já no mandato anterior, António José Matos também o defendeu, e neste caso com a responsabilidade acrescida de ser o presidente da Poisada do Campino.
Oito anos volvidos e António Jorge Lopes volta à câmara pelo PSD.
Lopes recorda que o PSD foi o primeiro partido “ propor publicamente a requalificação da Praça de Touros num espaço digno, moderno e multiusos, que integrasse a Escola de Toureio, espaços de exposição, áreas comerciais e de restauração”.
O vereador destaca igualmente estar de acordo com a forma encontrada para elaborar o projecto, ou seja a parceria público/privada, lembrando que “noutros municípios, as Praças de Touros têm sido requalificadas e modernizadas em estreita colaboração com empresários e as autarquias locais”
Todavia e porque o país esta a atravessar uma situação económica complicada, António Jorge Lopes considera que esta não deve ser uma obra prioritária para a autarquia lembrando que “tal obra constava dos programas eleitorais do PSD nas Autárquicas de 2001 e de 2005 e não constou do programa de trabalho que apresentei há três meses”
Para o vereador actualmente “não vivemos um tempo de vacas gordas”.
Já António Nobre vereador da CDU na câmara de Azambuja lembra que “não houve qualquer análise sobre a viabilidade/necessidade de uma infra-estrutura dessa natureza por parte dos serviços camarários” a destaca que na sua opinião “a mera valência não justifica a construção de um novo edificado para tal fim, pelo que é questionável o enquadramento com o restante da envolvente urbana, mormente aquela que tem finalidade comercial”.
O Vereador lembra que com esta obra não devem ficar esquecidas outras necessidades “de que padecem outras freguesias do concelho”. António Nobre destaca a titulo de exemplo que na altura da discussão da proposta “ tive oportunidade de chamar à atenção para outra intervenção já assumida pela Câmara, como seja a variante à Rua Francisco Almeida Grandella, em Aveiras de Cima, a qual não mereceu até hoje o devido enquadramento financeiro, estando apenas dependente da viabilidade de um plano de pormenor cujos termos de referência somente agora foram aprovados pelo executivo”.
Quanto ao modelo de financiamento enquadrado numa parceria púbico/privada, o vereador destaca que a CDU sempre foi contra “às ditas parcerias público/privadas” e explica que essas parcerias trazem “um acréscimo de encargos para o orçamento municipal, dada a aleatoriadede do cronograma financeiro da mesma” e explica que “o município assume o encargo com os prejuízos, que já se podem antever, quando, curiosamente, o dito equipamento está previsto para a mesma área de influência do denominado parque temático da Lusolândia”, e acrescenta “tem sido muito recentemente e justamente criticado pelo Tribunal de Contas o esquema das p/p, precisamente por constituírem a única e exclusiva forma de financiamento eleita pelas entidades públicas para levarem a cabo certas e determinadas obras públicas”
No que toca à prioridade do novo multiusos, António Nobre diz que na sua óptica “não é prioritário, não só porque a sede do concelho já muito viu ser nela investido pelo Município, como numa ocasião de crise que atravessamos outras iniciativas poderiam e deveriam ser tomadas como já acima aflorámos e com maior impacto na economia do concelho” lembra António Nobre.




(in jornal Vida Ribatejana)

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

RETRATOS DA NOSSA TERRA - CASAIS DE BAIXO NOVAMENTE...


Esta tarde, a localidade de Casais de Baixo voltou a estar com trânsito condicionado. Durante um par de horas, a estrada principal voltou a estar submersa com a "carga de água" que caiu e cujos sistemas de escoamento não deram vazão.

Proposta de orçamento de Aveiras de Baixo por votar

A Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA diz que a proposta de orcamento da Junta de Aveiras de Baixo " padece de erros clamorosos" explicando que em causa está o valor das despesas previstas face às Receitas.
Num comunicado, a coligação diz que "a proposta de orçamento potenciaria um buraco financeiro no valor aproximado de 225.000,00 euros".
Na reunião da Assembleia de Freguesia que se realizou esta 2.ª feira "a maioria socialista que governa a Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo foi forçada a retirar a sua Proposta de Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2010" ficando por aprovar os documentos de gestão.

Corrida à liderança do PS - Azambuja

José Manuel Pratas é o primeiro a avançar para a liderança da concelhia socialista. Luís de Sousa que ponderou avançar, diz agora que a concelhia já não está nos seus planos.