quinta-feira, 29 de novembro de 2007

2009

Os ânimos começam a ficar crispados. À medida que Jorge Lopes vai desenhando algumas palavras no seu blogue, começam os desabafos. Li algures que o Jorge está em boa posição para ser candidato à presidência da Câmara pelo PSD. Para isso é preciso
Que ele queira
Que o partido não se importe
Que o Matos não seja candidato
E que haja condições
Por outro lado, se o Lopes é um regresso, então estamos perante outro, não menos mediático.
João Benavente, deixou a Câmara da Nazaré, e nada o impede de regressar ás origens. Consta que há eleições em Abril para a concelhia, e que poderá ser um candidato…
Pela CDU, Nobre deverá ser recandidato, e pelo CDS; António Monteiro terá de novo de ir ás urnas.
Ainda é cedo, mas as movimentações já começaram. Ao lado disponibilizamos uma série de nomes, com perfil presidencial.

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

As obras. Ai as obras...


Parece que não é notícia. De facto não o é. Até porque todos os dias a ASIBEL, apresenta novos sentidos de trânsito, impede munícipes de tirarem fotos ás obras brilhantemente feitas por ela, fecha e abre ruas a seu belo prazer.
Agora a noticia é que a rua que passar por trás do atrium, há muito que está calcetada e ainda não está pronta. Faltam alguns remates no rossio. A novidade aqui é que z ASIBEL ainda não reabriu qualquer buraco na calçada.
Porque não abre, a empresa, a via ao trânsito?
Estará à espera de fazer as obras na Rua dos Campinos, para depois dar a rua como terminada?
Se eu fosse à Câmara, cumpria a ameaça de rescindir com a empresa. Mesmo sabendo que um novo concurso público iria atrasar a obra. Mas acho que falo por muitos, quando digo que as obras não estão a correr nada bem, e que seria preferível responsabilizar os empreiteiros.
Ainda há frentes de obra por acabar. E outras que já começaram e já foram abandonadas. Na entrada norte da Vila, junto ao Intermarche, as obras fizeram-se a bom ritmo, até que a empresa concluiu aquilo que parece um separador central.
Não se sabe quando a obra avança, nem sequer quando estará acabada.
Por este andar, as obras vão servir de mote para a oposição a Joaquim Ramos ganhar eleições. Até porque ao ritmo que vão, estarão prontas lá para 2010.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Há petróleo em Alenquer?????????????????

Há petróleo em Alenquer. A notícia foi avançada ontem pelo Correio da Manhã e deixa muitos portugueses incrédulos.
Se disséssemos que havia petróleo no Beato, muitos acreditavam, agora na zona oeste?
A julgar pela seriedade do jornal em causa, a empresa DualEx Energy Internacional¸terá manifestado o interesse em “desbravar” as terras da zona oeste. A mesma onde está previsto o maior impacto de um possível aeroporto na Ota.
Que contactos terão estes fulanos com os outros da CIP? Não parece muita coincidência aparecer logo nesta altura, e a manifestar o interesse em escavar dois poços de petróleo. Um em Torres Vedras e outro em Lapadouços, em Alenquer.
O que é certo é que a ser verdade, Sócrates fica de novo entre a espada e a parede. Por um lado o nosso primeiro quer o aeroporto na Ota, por outro, não o estou a ver sacrificar a extracção de qualquer coisa como 40 milhões de barris de petróleo.
E agora. Será mesmo a 13 de Dezembro o anuncio do estudo da CIP?

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

O LOPES VOLTOU


É Lopes e como o outro também disse “vou andar por aí” ele o LOPES cá da terra fez o mesmo. Cansou-se de estar parado e hoje no seu blogue aponta para a primeira farpa através do seu Blogue a Joaquim Ramos.
A propósito das cartas enviadas ao governo social-democrata aquando do PIDDAC de 2003/4.
A carta foi então publicada no extinto MalaPosta, Fundamental e Correio de Azambuja e dirigida a Durão Barroso.“que custou aos cofres do Município 1.190,00 euros, o socialista Joaquim Ramos queixava-se das dificuldades financeiras da Câmara de Azambuja, que alegadamente resultavam dos limites ao endividamento municipal determinados pelo Governo PSD/CDS-PP” refere.
Lopes lembra que “os limites ao endividamento municipal já tinham sido impostos pelo último Orçamento de Estado aprovado pelo Governo socialista do Eng.º Guterres” e que “ o Governo chefiado por Durão Barroso já tinha definido um ambicioso programa de investimentos para o Concelho de Azambuja, que veio a ter a sua concretização, nomeadamente, por via do Orçamento de Estado para 2004”
Em 2004 Jorge Lopes então com funções no gabinete do secretario de estado da presidência, recorda que “foi consagrado um investimento público superior a três milhões de euros, sendo que 75% desse investimento destinava-se a construir infra-estruturas essenciais para a qualidade de vida das populações do Concelho de Azambuja, como a conclusão do novo Centro de Saúde de Azambuja ou a profunda remodelação Escola Básica 1, 2, 3 de Manique do Intendente – equipamentos que já estão ao serviço da nossa população!...”
E hoje o advogado salienta que “é o pior OE dos últimos 20 anos no que toca ao Concelho de Azambuja!” e que foi aprovado na última sexta-feira.

”Quando li o OE, em particular o Mapa respeitante ao PIDDAC, nem quis acreditar!... Então não é que o OE/2008 apenas prevê para o Concelho de Azambuja um “investimento” de uns míseros 7.436 euros?””O PIDDAC para 2008 apenas tem cerca de mil e quinhentos contos para obras e intervenções directamente destinadas à melhoria da qualidade de vida das gentes deste Concelho”.

“E o que fez o socialista e presidente da Câmara de Azambuja?
Joaquim Ramos limitou-se a aprovar uma moção para demonstrar o seu descontentamento e deu conhecimento da mesma ao Primeiro-Ministro Eng.º Sócrates”.

Os faltosos

Aparentemente Antonio José Matos e Conceição Maurício, faltaram à chamada para a tomada de posse da Assembleia Distrital de Lisboa do PSD.
Segundo apuramos, não foram os únicos faltosos, mas os outros não contaram para o campeonato.
Quem não falhou ao compromisso, foi Antonio Jorge Lopes que tomou posse no conselho de jurisdição.
O trabalho agora será uma constante para a lista de Carlos Carreiras. Cumprir o prometido e não interferir na escolha do candidato à Câmara de Azambuja em 2009. Será que conseguem estar quietinhos?

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

Porquê?


P: Porque é que Portugal não é alvo de atentados terroristas?
R: Porque não é preciso.

O que é facto é que os terroristas não conseguem destronar a concorrência nacional. É que em matéria de terrorismo damos uns bons exemplos ao mundo, e estamos à frente dos outros países europeus em algumas matérias.
Começamos pelos acidentes de viação. Portugal é um dos países com mais mortos nas estradas que qualquer outro pais. Logo não deixa qualquer margem de manobra para que os terroristas façam atentados nas estradas. Ainda ontem, um acidente com um autocarro, que transportava quarenta crianças, levou a que provavelmente alguns terroristas desistissem da ideia.
Os últimos dias foram férteis em explosões e derrocadas. Ontem uma explosão em Setúbal e uma derrocada no Funchal, fizeram as manchetes dos telejornais. Hoje outra explosão em Loures, levou os terroristas a pensar melhor. Afinal os portugueses estão muito à frente. Matam-se sozinhos nas estradas e auto-mutilam-se tipo kamikases, com explosões de gás. Resultado, também não vale a pena tentar atentados em edifícios.
Resta-nos os aviões. Os atrasos sucessivos dos aviões impedem qualquer tipo de coordenação, por isso não vale a pena tentar os aviões nacionais.
Quanto aos barcos. A nossa frota pesqueira está tão mal e com tantas infiltrações que quaisquer explosivos, se apagariam de imediato por causa da humidade.
Enfim…

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Rua grandella cheira mal.......


Os maus cheiros oriundos dos esgotos da Rua Almeida Grandella em Aveiras de Cima continuam a dar cabo da cabeça do presidente da Junta que por sua vez dá cabo da cabeça ao presidente da câmara.
O assunto já não é novo, e os argumentos de parte a parte são velhos.
Justino diz que a culpa foi da empresa que ligou ao ramal das águas pluviais aos esgotos, Ramos diz que não e que terão sido alguns moradores a fazer as suas próprias ligações de forma espontânea e sem qualquer cadastro.
Pelo sim, pelo não Justino Oliveira mandou para a rua, esta semana, um comunicado onde acusa a autarquia de não resolver o problema.
Já na semana passada, o presidente da junta tinha colocado a circular outro documento, onde apelava aos fregueses que reclamassem junto da Câmara, no caso de estarem a pagar taxas de saneamento.
É que segundo Justino Oliveira, há aveiricenses que pagam a referida taxa mesmo que não estejam ligados a nenhuma ETAR.
O presidente da junta, disse que foi o próprio presidente da Câmara que impulsionou, em primeira instância, que os moradores lesados reclamassem junto dos serviços.
Joaquim Ramos, já o admitiu à comunicação social. Garante que quem não está ligado não paga…e quem pagar deve reclamar.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O QREN, AUGUSTO MATEUS E AZAMBUJA


A Câmara Municipal de Azambuja prepara-se para entregar à empresa de Augusto Mateus a configuração de projectos para optimizar a utilização das verbas do QREN (Quadro Estratégico de Referencia Nacional).
Segundo o presidente da Câmara no encontro realizado este fim de semana em Vila Nova de São Pedro, esta é talvez uma das únicas formas da Câmara “se artilhar” para conseguir financiamentos comunitários, para o maior numero de projectos possível, tendo em conta que são os últimos para Portugal.
O gabinete de Augusto Mateus irá receber perto de 65 mil euros da autarquia para tentar apresentar, com credibilidade, os pedidos de financiamento à UE. Com esta iniciativa, é claro que os azambujenses ficam muito mais descansados.
Acredito que a assinatura (porque só será mesmo a assinatura) de Augusto Mateus nos projectos, seja meio caminho andado para a aprovação. Mas e se não for?
Há alguma credibilidade na empresa de Augusto Mateus? É verdade que o homem defende quem lhe paga. Já o ouvi a defender a OTA, já o ouvi a defender Alcochete, qualquer dia ouço o homem a defender a portela +1, sendo que o 1, poderá ser o campo de voo de Azambuja.
Aqui, e agora, esperamos nós, é que se aplique tanto nestes processos, como já o fez sobre o plano estratégico de Vila Franca de Xira, entre outros, e a plataforma logística da castanheira, que já está a agonizar por causa das indefinições do futuro aeroporto.

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

EP SA PARA QUÊ?

Indiferente a alguns constitucionalistas que hoje consideraram ilegal a criação de EP SA para substituir a actual EP (Estradas de Portugal) que era detida por capitais públicos, o governo já apontou o nome do presidente da empresa.
Almerindo Marques, actual Presidente do Conselho de Administração da RTP, foi convidado para Presidente do Conselho de Administração da Estradas de Portugal, S.A., e aceitou.
Diz o ministério da obras públicas em comunicado que “a nomeação do Dr. Almerindo Marques insere-se no novo ciclo que o Governo pretende imprimir à Estradas de Portugal, S.A., de que decorrem novos desafios e exigências de rigor, aprofundamento da gestão empresarial e eficiência na afectação de recursos”.
Estará isto relacionado com a variante entre Vila Nova da Rainha a Zona Industrial e Alenquer. Estará isto relacionado com as obras paradas na ponte da vala real de Azambuja???????????

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Sim a regulamentação mas com regras

Um grupo de pensadores portugueses juntou-se ontem à noite em Lisboa para debater a regularização e legalização da prostituição em Portugal.
O debate foi à porta fechada, e nem as prostitutas, que não têm direito a sindicato, puderam assistir. Entrevistadas pela TVI, admitiram que o processo traria vantagens, sobretudo ligadas ao conforto numa altura em que o Inverno se aproxima.
Os prostitutos masculinos, também concordam com uma medida que visa regulamentar a profissão mais velha no mundo.
Faz sentido discutir isto agora, ou faria antes da regulamentação da lei que permite a interrupção voluntária da gravidez?
Também não é menos verdade que, embora este assunto seja importante, existem outros que esperam igual tratamento.
Como por exemplo as listas de espera para as cirurgias no hospitais, a reforma da justiça e da educação entre outros.
Por mim, deixo à consideração algumas medidas que considero importantes para que o processo tenha aceitação.

Direito ao sindicato
Direito a desconto nas farmácias
Direito a testes regulares relativas à hepatite B e HIV
Aplicação da taxa mínima do IVA, ou a semelhante para os bens de primeira necessidade
Direito a empréstimos bancários para abertura de negocio por conta própria
Descontos pontuais aos clientes, tipo Modelo, e com redução no cartão Jovem…


Cá fica a minha modesta contribuição

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Oh Maria Lembra-te disto...ll

No nosso momento de nostalgia, recordamos hoje uma das campanhas eleitorais de Valentim Loureiro. guterrrrr....Gondomar Gondomar... com a verdade me enganas

terça-feira, 13 de novembro de 2007

Oh Maria Lembra-te disto. Eu acho piada ao petisco.

Inauguramos aqui um novo espaço que gostaria de chamar de:
Oh Maria Lembra-te disto. Eu acho piada ao petisco.
Hoje vamos recordar António Guterres na primeira campanha para primeiro-ministro.

Obras de Santa INGRÁCIA


As obras da ponte da vala real estão paradas. O prazo já se arrasta há imenso tempo e desta vez o EP decidiu-se por rescindir com a tecnovia a empreitada da nova travessia.
Nesta terra parece que nenhuma obra pública corre bem. Pela informação que tenho, as obras só arrancam de novo em 2008 e lá para o fim do ano.
As obras nas ruas da vila, estão como estão. A ASIBEL não cumpre prazos, abre buracos novos todos os dias. A GNR já desistiu de multar os automobilistas que não respeitam os sinais, porque a empresa muda os sentidos de trânsito como quem muda de camisa.
Entretanto, os automobilistas que se cuidem. Os buracos são tantos que qualquer dia temos um buraco com pedacinhos de estrada. Falta a fiscalização por parte dos engenheiros da autarquia. Ainda há dias, a ASIBEL desligou por engano uma conduta de água na rua dos campinos. Resultado: várias famílias sem água durante muitas horas. Quando é que isto acaba?
E quando acabar como ficará?
E o campo da feira? as obras começaram, mas pelo andar da carruagem, lá vamos ter a feira no lugar onde agora é feito o mercado.
E a carruagem. Vai ser obrigada a mudar (de novo) de sitio. E a mudança é a custa do proprietário…

A opinião dos leitores

O gráfico diz tudo.
Durante alguns dias, o ESTADOVELHO quis saber a opinião dos leitores sobre o destino da escola dois Casais das Boiças.
27 Leitores disseram não querer saber do destino.
17 Não concordam com a possível venda do imóvel.
2 Sabem lá
E uma é a favor.
Isto diz tudo do desinteresse da população face ao nosso património edificado.
E se por acaso a Feira de Maio estivesse em risco. Aumentaria a votação neste blogue?

Uma carta ao Alberto Costa

Como dizia um amigo meu… “é uma VERGONHA SENHOR MINISTRO!
Então anda a malta aqui a fazer um esforço do caraças para ter massa até ao fim do mês e o senhor desbarata 176 mil euros em carros de luxo?
Anda o senhor ministro a fechar centros de saúde porque não dão dinheiro… e o senhor compra carros?
Anda o ministro da administração interna a fechar quartéis da GNR e PSP porque não rentabilizam, e o senhor compra carros?
Não se compram submarinos e o senhor compra carros?
Não se pagam aos bombeiros as verbas do SNS e o senhor compra carros?
O Paulo portas teve de pagar fotocópias do seu (dele) bolso e o senhor compra carros?
O Joaquim Ramos teve de fazer obras em Azambuja com verbas da UE porque não havia dinheiro e o senhor compra carros…
Tenha vergonha, ande de transportes públicos. Espere pelo Aeroporto da Ota e pelo TGV.

domingo, 11 de novembro de 2007

Afinal A CIP

Diz o EXPRESSO que o estudo para o TGV da CIP não contempla algumas situações em termos ambientais. Diz também que não tem em linha de conta a zona do Poço do Bispo em Lisboa e que a atravessa cegamente rumo ´margem sul onde a CIP espera construir o aeroporto.
Segundo o EXPRESSO, o estudo não contabiliza algumas expropriaçãoes.
Que situações não terão sido também contabilizadas relativas ao Aeroporto?

Outro Aviso á Navegação

Este blogue não tem estatuto editorial. Os assuntos que aqui são colocados agradam a uns e não agradam a outros. Paciência. Se não gostam, não visitem o blogue.
Aos outros que têm mantido uma relação de confiança no ESTADO VELHO... Obrigado
Voltem sempre

Cabeca de lista á junta do PSD com mandato em risco?


Sérgio Ezequiel, numero três à junta de freguesia de Azambuja, eleito pelo PSD tem feito as vezes de número um, e muitas vezes seguidas.
Segundo apurou o ESTADOVELHO, o numero um, cabeça de lista à junta, A. Domingos não tem comparecido ás assembleias de freguesia com regularidade.
É certo que o tem feito no Centro Cultural Azambujenses, onde faz parte da direcção, mas aí, mesmo que falte, não ficaria em risco de perda de mandato. O mesmo não acontece na Junta de Freguesia de Azambuja.
Chegou ao ESTADOVELHO a informação (não confirmada) que Domingos não tem justificado as faltas, e que se encontra já numa posição difícil e que se acentua cada vez mais a perda do seu mandato.
Fonte da junta local, escusou-se a esclarecer o ESTADOVELHO, mas admitiu que a situação é incómoda para a assembleia. Outra fonte, mas do PSD, garante que o assunto está controlado, negando a ausência das justificações, mas admitindo as inúmeras faltas dadas pelo cabeça de lista àquele órgão autárquico.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Mudanças na assembleia municipal

Sabe o ESTADOVELHO, que vão haver alterações na bancada do PSD da Assembleia Municipal de Azambuja.
Há para já a renúncia de Ana Gaspar, cujos motivos desconhecemos, e também de Hernâni que renuncia por motivos de saúde.
Não se sabe quem irá subir nas listas. O que se sabe é que a pessoa que se seguia, vive agora em Setúbal.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Li bem?


A notícia parece ter passado despercebida. Mas se li bem na última edição do Correio de Azambuja o Lúcio Costa prepara-se para fazer queixa ao ministério publico do próprio tesoureiro. Foi isso não foi?
Pois é. Parece que o Pedro Silva, porta-voz da comissão de pais da escola do Casal de Alem, e tesoureiro da junta de freguesia de Vila Nova de São Pedro terá passado atestados de residência sem o poder fazer.
Na entrevista, o porta-voz da comissão de pais, assume que o fez, mas diz também que se errou, está disposto a assumir a responsabilidade.
Segundo sei, o abuso de confiança, em causa poderá dar azo à perda de mandato. O jornal, na sua edição de Novembro, refere também que a certidão não foi paga pelo imigrante brasileiro, que tentou usar a mesma para o seu processo de legalização em Portugal.
Este episodio vem assim juntar-se a outros protagonizados pela comissão de pais da referida escola. É que a maioria dos membros da comissão não têm filhos, mas contam com os filhos dos outros para manter a escola aberta.
Se as coisas já não estavam a correr bem à comissão, que viu interferidos todos os pedidos par manter a escola aberta, agora as coisas pioram.
Este episódio poderá tirar alguma credibilidade aos responsáveis, ficando no ar que tudo vale para os seus intentos.
A forma aguerrida que Pedro Silva tem demonstrado na defesa da escola local, levou alguns dos responsáveis do PSD a equacionarem a hipótese de o alistarem para a corrida à junta nas próximas eleições. Mas esta história poderá ter o efeito inverso.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

João Benavente sai da câmara da Nazaré


João Benavente, vereador socialista na Câmara da Nazaré, apresentou na passada sexta-feira a sua renúncia ao mandato. Uma atitude que é tomada poucos dias depois de ter sido convidado para integrar grupo de trabalho liderado pelo presidente da Câmara, Jorge Barroso, eleito pelo PSD. De acordo com um comunicado emitido hoje pelo município da Nazaré, o ex-presidente da Câmara da Azambuja e cabeça de lista do PS na Nazaré, nas últimas eleições autárquicas, alegou falta de “condições político-partidárias” para continuar o seu “trabalho em prol do desenvolvimento do concelho”. “Sempre tive como princípio que, acima dos interesses partidários, estão os interesses da população”, refere João Benavente, citado no comunicado da autarquia. Esta saída é apenas mais um episódio numa série de saídas e rupturas que têm marcado o executivo municipal local. “É uma perda para o concelho a todos os níveis”, considera Jorge Barroso, presidente da Câmara da Nazaré. Em finais de Outubro, o presidente da Câmara da Nazaré (eleito pelo PSD, em minoria no executivo) nomeara os vereadores João Benavente (PS) e António Salvador (Grupo de Cidadãos Independentes) para integrarem um grupo de trabalho, com o objectivo de “acompanhar a implementação de diversos projectos estruturantes para o concelho.
E agora... voltará Benavente para Azambuja? Há quem diga que sim...

Já chegou e já abriu.



O ALDI não era uma prioridade para os azambujenses no passado sábado. Talvez porque abrisse em simultâneo com o mercado mensal, ou talvez porque a publicidade não fosse suficiente.

Mas ás 9 da manhã, e á semelhança de qualquer outro lugar provinciano deste país, lá estava uma dúzia de clientes famintos pelas promoções vindas da Polónia.

à mesma hora, o Intermachê não sofria quaisquer danos... os clientes eram os habituais para um fim de mês

JOTAS PARA A DISTRITAL


Luis Oliveira encabeçou uma lista “inédita” de candidatos à assembleia distrital de Lisboa.
Inédita, porque se tratam de nomes pouco conhecidos dentro do PSD de Azambuja, e porque nada têm a ver com as pessoas ou grupos que estiveram envolvidos nas mais recentes polémicas.
O grupo constituído na maioria por elementos da JOTA, que entregou este fim-de-semana, a Antonio José Matos as listagens dos candidatos, não assume qualquer ligação ou ruptura, quer com os apoiantes de matos e Leandro, ou de Jorge Lopes, se bem que Lopes é o primeiro subscritor da listagem.

sábado, 3 de novembro de 2007

O ESTADOVELHO Enganou-se

O presidente da concelhia do PSD de Azambuja, contactou o ESTADOVELHO no sentido de corrigir a noticia referente á concessão do café do Valverde.
Luís Leandro assegura que os vereadores do seu partido apresentaram uma declaração de voto ao contrário do que está na nossa noticia.
Confesso que nao dei por nada e estive na sessão de câmara até ao fim. Isto porque a discrição dos vereadores é tanta, que só os ouvi dizer que a escola dos Casais das Boiças estava á venda.
Em anexo, publico a declaração de voto, que entretanto me foi enviada pelo presidente da concelhia.




DECLARAÇÃO DE VOTO

A proposta n.º 74/P/2007 ora apresentada está, em nosso entender, crivada de elementos desfavoráveis ao interesse público e alguns deles suscitam-nos até fortes reservas sobre a sua legalidade.

Em relação ao ponto 1, já havíamos declarado a nossa oposição aquando da votação da proposta n.º 51
/P/2007. É nosso entender que não há nenhuma vantagem para esta Câmara na aquisição de equipamentos de hotelaria que vão ser colocados ao serviço do concessionário. Este factor altera também as condições em que foi decidida a atribuição da exploração, sem nenhuma contrapartida para esta autarquia. A Câmara Municipal de Azambuja está, pois, a efectuar um investimento de quase 15 mil euros em equipamento que competiria ao novo concessionário.
Ainda em relação a este ponto 1, também se nos colocam reservas sobre o método de avaliação. De facto, não está aqui a autarquia a efectuar uma valorização de património seu, descontando as respectivas amortizações, porque aquilo que se trata efectivamente é da aquisição de equipamentos usados. Assim sendo, teria que coexistir um factor de ponderação sobre o seu valor comercial, o que manifestamente não foi feito.
Acrescem ainda dúvidas se alguns desses equipamentos não se encontrarão penhorados.

No que diz respeito ao ponto 2, além do problema de falta de justificação para terem desaparecido bens propriedade desta autarquia e de qual a atitude a tomar perante tal facto, acresce que não estão quantificados os valores respeitantes a duas máquinas registadoras e um esquentador. Assim, e para além de outro procedimento que a Câmara devesse tomar face ao desaparecimento dos bens, há também uma subvalorização do montante a receber por esta autarquia.

Não concordando que, em face das condições de exploração dos citados espaços, a Câmara de Azambuja deva assumir encargos por benfeitorias realizadas, também o equipamento referido no ponto 3 não deveria ser adquirido. Mas muito menos deveria ser adquirido pelo seu preço de custo no ano de 2005. Aqui nem sequer foi aplicado qualquer critério de amortização.

Na medida em que o executivo, por força da maioria do Partido Socialista, quis forçar a continuidade da concessão de exploração, acrescentando-lhe um período suplementar de cinco anos, o contrato firmado com o concessionário está em vigor. Tendo em consideração que o contrato continua a decorrer e que o funcionamento do espaços concessionados não foi interrompido por motivos imputáveis à concedente, a Câmara continua a ter direito a receber as rendas dos meses entretanto decorridos e respectivos juros, que devem ser actualizados até ao pagamento integral da dívida.
Utilizando os mesmos métodos de cálculo apresentados com a proposta n.º 51/P/2007, à data de hoje, o valor das rendas em dívida é de 63.800 euros, a que acrescem 8.932 euros de juros, perfazendo um total de 70.532 euros. Portanto, o ponto 5 significa uma oferta da Câmara ao concessionário no valor de 6.182 euros, hoje.
Não concordamos que tal oferta seja feita e temos as maiores reservas quanto à sua legalidade.
Resta ainda uma omissão, decerto propositada, quanto aos juros que irão vencendo enquanto a dívida não é totalmente amortizada. Isto leva-nos a concluir que haverá também aqui uma oferta desses montantes.

Finalmente, ficam ainda por esclarecer alguns pontos importantes, nomeadamente a cobrança do fornecimento de água e os serviços taxados conjuntamente com este fornecimento pelo período dos onze meses do funcionamento inicial da exploração do restaurante/bar do Páteo Valverde, e o fornecimento de electricidade e água ao bar da Biblioteca Municipal.

Em conformidade, os vereadores do Partido Social Democrata na Câmara Municipal de Azambuja votaram contra a proposta n.º 74/P/2007, tal como haviam feito em relação à proposta n.º 51/P/2007.
Azambuja, 23 de Outubro de 2007.
Os vereadores do PSD,


Ana Maria Ferreira António José Cruz

sexta-feira, 2 de novembro de 2007

O segundo Hiper em Azambuja

O Intermarche está sozinho em Azambuja há seis anos. Mas isso vai deixar de acontecer já a partir deste sábado.
O Aldi, prepara-se assim para abrir as suas portas à população, prometendo uma boa campanha de preços para os primeiros dias. Depois logo se vê.
É com alguma desconfiança que olho para este hiper, não conheço os produtos, os proprietários nem tão pouco a filosofia de funcionamento
Esta desconfiança poderá estar ligada ao facto de durante muitos anos ter estado ligado a uma mercearia, onde o contacto era personalizado.
É dessa forma que sinto mais saudades. É certo que as mercearias não conseguem acompanhar os preços dos hiper, mas a proximidade, é na minha opinião, ainda um factor importante.
Esta nova superfície terá o condão de fazer o inter baixar os preços. Muitos se têm queixado das discrepâncias entre os outros hiper da zona, e pode ser que com a concorrência os preços baixem nos dois lados.
Mas seria preciso mais esta?
Certo. Foi o ministério da economia que a licenciou, mas terá Azambuja população que justifique estas duas superfícies.
Resta-nos a loja do Zé Fazenda, a Marinete ou o João da Silvina, de resto... anda tudo com a corda pela garganta.