quinta-feira, 31 de maio de 2007

O MISTÉRIO DAS ASSEMBLEIAS DO PSD


Os amantes do gore têm agora um local onde podem visionar os melhores actos de puro "canibalismo político". As sessões são à porta fechada e só para alguns, mas os verdadeiros fãs podem preencher o respectivo formulário e quem sabe mais tarde constar até de uma verdadeira lista em conjunto com outros fanáticos. A máxima é : comam-se uns aos outros.

Jantar de Apoio


O nosso prezado concorrente DISCURSO DIRECTO, referencia hoje, que as movimentações no PSD relatadas no Estado Velho, parecem demasiado “rocambolescas”.
È certo que nos bloggs a especulação é um ponto assente, mas o Estado Velho baseou-se nas conversas que teve com os intervenientes para colocar estas notícias.
Desde o início do mês que Luis Leandro anunciou a sua decisão em provocar eleições antecipadas, a noticia foi dada aqui e depois alguns órgãos de comunicação social, transcreveram-nas quase na íntegra.
Desde então as movimentações dentro do PSD de Azambuja começaram.
O Fazendas chegou-se à frente e posteriormente o antigo presidente da JSD Milton Almeida também.
O que se sabe é que está marcado um jantar de apoio ao Milton Almeida no restaurante “O Chalet”, onde provavelmente serão apresentados os argumentos da candidatura.
Sabemos que o PS, está a seguir com muita atenção estas movimentações, tanto mais que ainda não se sabe se Luis Leandro, provocará ou não, eleições antecipadas

terça-feira, 29 de maio de 2007

ALMEIDA Á PRESIDÊNCIA do PSD




Milton Almeida, está prontinho para voltar ao PSD.
O militante que nas últimas autárquicas alinhou junto ao CDS de António Monteiro, poderá ser uma sombra na candidatura de Luis Leandro.
Segundo apurou o ESTADOVELHO, Almeida já tem consigo todos os elementos para formar uma lista concorrente a Luis Leandro.
Nos bastidores, sabe-se que poderá estar na calha uma fusão da lista de Fazendas com Milton, mas o Estado Velho está em condições de adiantar que, Almeida parece estar confiante e pondera avançar sozinho.
Resta saber, se almeida consegue ultrapassar, os desaguizados com o vereador Matos, que no passado pediu a expulsão do militante Milton, por este ter feito parte das listas do CDS.
Se assim fosse, matos teria de desistir da vereação, por ter apoiado Joaquim Ramos (PS) aquando da sua candidatura em 2001.

Metro da Margem Sul


A inauguração do novo Metro de Lisboa para o Barreiro, foi um sucesso. O novo transporte é económico, só bebe 5 litros de água aos 100.

Mário Lino, ministro dos transportes, já anunciou que até 2010, o novo metro irá ter mais duas linhas.

Uma que fará o trajecto do Barreiro para Évora e outra que ligará Évora a Beja e no futuro ao ALLGARVRE.

Convite do Mario Lino

Caros Amigos,

A pedido do cómico Mário Lino - entertainer de almoços e de convívios de autarcas do Oeste - estou a organizar, para um dos próximos sábados, um passeio ao Oásis Alcochete.
A concentração está prevista para a porta do Ministério das Obras Públicas - à Sé - de onde partirá a caravana de jipes 4X4 que atravessará a Ponte Vasco da Gama com destino ao Deserto a Sul do Tejo.
A primeira paragem será na Área de Serviço da Margem Sul, onde os nossos experientes motoristas necessitam baixar a pressão dos pneus, necessária à circulação nas dunas.
O trajecto até ao Oásis, onde serão servidos carapaus assados e enguias do Tejo, poderá ser feito, por escolha e conveniência dos participantes, quer continuando na caravana de jipes ou em dromedário (uma só bossa), o que torna a aventura muito mais excitante, pois tirando os beduínos tratadores e a areia, os participantes não encontrarão: "pessoas, escolas, hospitais, hotéis, indústria ou comércio"!
Reunidos os participantes será servido o almoço, em tendas, com pratos tradicionais do Oásis Alcochete. À tarde, a seguir ao pôr-do-sol no deserto - espectáculo sempre deslumbrante - será servido um chá de menta, após o que, a caravana regressa nos jipes, com paragem na área de Serviço da Ponte Vasco da Gama, para reposição da pressão dos pneus.
ALERTA: O tempo urge. Segundo as sábias e oportunas declarações do Dr. Almeida Santos, M. I. Presidente do PS as pontes são alvos dos terroristas pois podem ser dinamitadas a qualquer momento, pelo que não se devem construir novas devemos aproveitar as que temos, enquanto estão de pé.
Conto convosco para esta inesquecível aventura ao Deserto a Sul do Tejo!
MUITA ATENÇÃO : A cada participante será exigida uma declaração por escrito onde se comprometem, durante toda a aventura, a não referir qualquer das seguintes palavras: diploma, curso, Independente, engenheiro, fax e inglês técnico.
Com um abraço.
PS - Lamento informar, mas só estão disponíveis dromedários (1 bossa). Segundo o humorista Mário Lino, os camelos andam por aí à solta...


By: Teresa Oliveira

sexta-feira, 25 de maio de 2007

...Alenquer no seu melhor....

Será preciso este exemplo, para os moradores da vila de Azambuja agradecerem a Joaquim Ramos pelas ruas intransitáveis durante a Feira de Maio?


suspendam-me


José Sócrates é mesmo engenheiro.
Alguém que tem engenho para convencer os portugueses a votar nele…
Agora suspendam-me

quinta-feira, 24 de maio de 2007

MATOS CANDIDATO


O Vereador António José Matos, disse numa entrevista ao jornal FUNDAMENTAL, que é candidato ás próximas eleições autárquicas, marcadas para 2009.
Ora a cerca de dois anos e pouco das eleições, não parece “apressado” este anúncio?
O vereador pode, por um lado, estar com medo de uma candidatura de Luis Leandro, ou por outro está a marcar terreno, para que Distrital de Lisboa, não envie nenhuma Ave Rara, para as eleições à Câmara.
Nos últimos anos, a Distrital quase que obteve o Bacharelato de Idiotice, no que toca ás eleições em Azambuja.
Primeiro mandou a Estorninho, depois Lynce. Mas últimas eleições é que foram a verdadeira prova de força, com a candidatura de Matos e o aumento de um para dois vereadores.
Se calhar a fazer fé neste cenário, e antes que a distrital tenha mais ideias idiotas, Matos resolveu avançar. Cria notícia em alturas da Feira de Maio, mas esgota para as próximas edições do certame. Ou então irá reforçar o anúncio ate ás próximas.
Ainda assim quero lembrar ao senhor vereador, que o facto de anunciar com toda esta antecedência a candidatura, pode não fazer diferença à distrital. Lembro o caso de António Jorge Lopes, que também o fez numa conferencia de imprensa, e que acabou numero dois de Pedro Lynce.

quarta-feira, 23 de maio de 2007

Mona, my name is Mona… Carmona



O demissionário presidente da Câmara Municipal de Lisboa parece que padece de uma doença incurável, contagiada pelo governo do qual fez parte.
Trata-se da INDECISÃONITE AGUDA que faz com que não consiga decidir à primeira, ou talvez não…
A prova desta –suposta - “galopante” doença está no facto de não de DECIDIR se avançava ou não para a corrida à autarquia.
No discurso de despedida, tudo apontava para a continuidade, até a parte de que “os ratos serão os últimos a abandonar o barco” fazia prever que, Carmona, quase Rato batesse o pé e grudasse à cadeira de presidente.
Depois, foi a vez das comissões de apoio. Carmona começou a vacilar, e já não dizia sim nem não… dizia nim…
Por último, deu-se conta de que “talvez” pudesse ganhar a António Costa, contra todas as sondagens…
Mas quem conhece Carmona, sabe que tudo isto foi pensado.
Com a indecisão, ficou a saber que Marques Mendes lhe tirou o tapete. Era uma questão de dias para saber quem era o candidato do PSD. O mesmo se passando com António Costa.
Carmona esperou, esperou e conseguiu fazer com que o PS e PSD apresentassem os candidatos que na teoria nunhla lhe podiam ganhar num confronto directo.
Carmona acredita que pode vencer, e até nem está preocupado com o CDS, pois Telmo Correia não faz sombra e poderá no futuro fazer um acordo, com vista a importunar, qualquer partido que ganhe, ou na futura Câmara como executivo, unidos contra PSD, PS; CDU e BE:

terça-feira, 22 de maio de 2007

PSD parte 2

Enquanto o PSD de Azambuja luta por uma nova comissão politica, em Lisboa a situação parece não ser diferente, já que na Câmara local, os socialistas, comunistas e psd-istas também fizeram cai a mais que tudo do Carmona Rodrigues.
Faz lembrar os bons e velhos tempos em que as comissões politicas do PSD de Azambuja, não duravam mais de um ano. Foram feitas várias tentativas, utilizadas várias fórmulas e figuras, algumas até do jet-set nacional, mas a coisa nunca correu bem, nem com pilhas duracell.
Pois bem, parece que as coisas não são tão diferentes. Em Lisboa uniram-se para tirar o Carmona, em Azambuja ainda não se uniram para tirar o Leandro, mas também não é preciso, porque o rapaz já disse que sabe onde é a porta da rua.
“Porta da Rua”??????? Pois esquecia-me o PSD não tem sede, pelo menos a Câmara de Lisboa tinha.
Mas sem ou com sede, há quem tivesse “sede”, e agora para beber, das velhas lutas politiqueiras.
Em poucos anos, conto pelo menos quatro comissões, duas do Lopes, uma do Zé Paulo, outra do Godinho… eh pá e acho que falhei algumas. O que é certo é que desde Francisco João saiu para Bruxelas, ou lá o que é, que a malta lá do partido não tem sossego.
Depois do “Chico” veio o Camilo, o Jorge Jacinto, agora entrincheirado em africa, e o Matos, que tem agora a mesa da assembleia, é vereador e está velho para as politiquices.
À parte disto, os ex-.amigos de Lopes e CIA, já anunciaram vingança.
Os próximos dias, vão ser fundamentais. Irá Leandro ter estômago para aguentar tal pressão. Terá o presidente demissionário que fazer um upgrade das velhas lutas estudantis contra o governo no ISEL….?

sábado, 19 de maio de 2007

NOVIDADES NO PSD AZAMBUJA


Luis Leandro presidente da concelhia do PSD de Azambuja, anunciou numa assembleia de secção a sua demissão do cargo.
O ESTADO VELHO sabe que tal decisão implica a remodelação total da equipa que tinha consigo desde que foi eleito, há perto de dois anos.
O que o ESTADO VELHO não sabe, é o porquê desta decisão, e sobretudo o porquê da sua tomada agora.
Por isso cabe-nos fazer alguma especulação sobre o assunto.
Sabemos que Luis Leandro já anunciou que se irá recandidatar, por isso esta decisão como tem implicações no calendário eleitoral, vem mesmo a calhar.
Não só para “estender e esticar” o mandato, como para poder fazer livremente as escolhas com base há eleições autárquicas de 2008.
Caso contrário, algumas das estratégias do presidente da concelhia ficariam sem efeito, pois poderia não conseguir ser leito de novo
Por outro lado, “limpa” a sua comissão politica, podendo “refresca-la” com novos elementos e atira para fora os “anti-corpos” existentes na secção, que de uma forma ou de outra lhe poderiam dar algumas dores de cabeça.
Agora vamos por partes.
Diz o presidente, responsável pela estratégia que “quase” levou o concelho a um referendo para evitar a concessão da rede de aguas a privados, que não sabe se existem militantes a elaborar listas para as eleições que se devem realizar dentro de mês e meio. Mas nós sabemos, que Leandro, vai encontrar-se com algumas pessoas que lentamente estão a voltar ao partido.
Jorge Fazendas, ex-militante do CDS, e antigo candidato à junta de Alcoentre, já afiançou estar na disposição de avançar. Fazendas confidenciou que não gostou que tivessem colocado em causa o seu trabalho aquando elemento da comissão politica presidida por José Paulo, e que acabou por sofrer uma moção de censura e caiu.
Ora, Fazendas está disponível para tentar “tirar” o lugar a Leandro, argumentando que o actual presidente, foi um dos que acusou a direcção, à qual pertencia, de não fazer nada.
Hoje, “QUAL FENIX” renascida das cinzas” Fazendas garante estar na disposição de ir à luta. Leandro que se prepare.
E agora acrescento eu. De facto, as memórias da comissão politica de José Paulo não são nada favoráveis. A ser eleito, Fazendas tem uma missão muito ingrata. Fazer esquecer que alguma vez este na comissão politica mais inerte que o PSD de Azambuja já teve.
Boa sorte aos candidatos, e que vença o melhor.

domingo, 6 de maio de 2007

ALVES DOS REIS


Eis uma história antiga, que nos faz lembrar uma mais recente....


Alves dos Reis


FOI ...Falsificador português, natural de Lisboa. Frequentou o primeiro ano de Engenharia, mas por falência do pai, viu-se obrigado a desistir. Casou em Agosto de 1916 com Maria Luisa Jacobetti de Azevedo, pertencente a uma das boas famílias de Lisboa e recorreu a «cunhas» para conseguir enquadramento no funcionalismo colonial. Foi nomeado Director dos Caminhos de Ferro de Moçâmedes (Angola). Para conseguir a colocação, Alves dos Reis forjou o Diploma nº 248, da Escola Politécnica de Engenharia da Universidade de Oxford, instituição que não existia. Com o falso diploma, obteve o estatuto de Bacharel em Ciências de Engenharia, Geologia, Geometria, Física, Metalurgia, Matemática Pura, Paleografia, Engenharia Eléctrica, Engenharia de Máquinas, Matemática e Física Aplicada, Engenharia Cívil Geral e de Máquinas.
De regresso a Lisboa, em 1922 e depois de uma próspera vida em Angola, Alves dos Reis adquiriu a «Ambar» — C.ª Caminhos de Ferro Transafricanos de Angola — por 40 mil dólares e o controlo da C.ª Mineira do Sul de Angola por 60 mil dólares.
Em Julho de 1924, foi preso no Porto, acusado de se ter apoderado de 100 mil dólares da C.ª Ambaca. Foi condenado a 54 dias de prisão. Durante a sua prisão, imaginou um plano milionário: atacar o coração da finança nacional, o Banco de Portugal e, assim, ter todo o país na sua mão. Com José Bandeira, que conheceu em 1924, irmão de António Bandeira, ministro de Portugal em Haia, começou a burla que envolvia a Casa Waterlow & Sons, Ltd., de Londres, o Banco de Portugal, o Banco Angola e Metrópole (criado pelo próprio Alves dos Reis, em 1925) e os consulados britânico, francês e alemão.
O plano era conseguir a impressão secreta de cerca de 2 milhões de notas de 500$00. A partir da execução do plano, Alves dos Reis partiu para outra missão: chegar à administração do Banco de Portugal. Para isso o grupo chegou a adquirir 31 mil acções do Banco de Portugal. Essa acção seria, no entanto, boicotada pela maioria dos accionistas. Em Novembro de 1925, o jornal O Século começou a alertar a opinião pública para os negócios obscuros do Angola e Metrópole. Em Dezembro de 1925, Alves dos Reis foi detido, levando consigo para o banco dos réus a sua mulher, José e António Bandeira, Francisco Ferreira Júnior, Adriano Silva, Moura Coutinho, Manuel Roquette e o alemão Adolf Hennies (cujo nome verdadeiro era Johann Georg Adolf Doring), que não compareceu. Aos réus seriam imputadas várias acusações, entre as quais conspiração, falsificação de contratos espúrios, crime de falsificação de 580 mil notas de banco e fraude na obtenção de um alvará para o Banco de Angola e Metrópole. Alves dos Reis, Bandeira e Hennies (à revelia) foram condenados a 8 anos de prisão celular, seguidos de 12 de degredo ou 25 de degredo. Os outros arguidos foram condenados a penas mais leves e a mulher de Reis saiu em liberdade. Na prisão, Alves dos Reis converteu-se ao Protestantismo. Foi libertado em Maio de 1945 e em Novembro desse mesmo ano, curiosamente, foi-lhe oferecido um emprego de bancário, que recusou.