quarta-feira, 25 de junho de 2008

Sócrates em destaque

50 por cento dos leitores do ESTADOVELHO acertaram na personalidade retratada nesta foto.
Com efeito trata-se do no primeiro, noutros tempos. Na altura em que ia para a escola, quando ainda estava aberta, ou quando brincava livremente á porta de casa, antes da criminalidade aumentar.
Bom demagogia á parte, alguns leitores ainda dividiram de quem seria a personagem.
14 por cento apostaram em Manuela Ferreira Leite
14 por cento no emplastro
1 por cento em Cavaco Silva

Com esta votação está tudo dito

" A notícia é falsa e decorre de um acto de má fé política por parte da CDU"


A Câmara Municipal de Azambuja já reagiu ás “acusações” da CDU: em comunicado a autarquia desmente que os valores referente à divida de curto prazo, cheguem aos 11 milhões de euros contabilizados pelos comunistas.
Segundo a nota da autarquia esta “notícia é falsa e decorre de um acto de má fé política por parte da CDU, que recebeu explicações em sede própria, na Assembleia Municipal, sobre o real significado da dívida da Câmara Municipal de Azambuja”.
Assim e segundo Joaquim Ramos presidente da Câmara Municipal de Azambuja, a divida da autarquia cifra-se em apenas “2 milhões de euros, havendo disponibilidades de tesouraria superiores a 2 milhões de euros para acorrer aos compromissos da edilidade” explica.
Joaquim Ramos diz mesmo que o actual momento financeiro é saudável, não tendo atingido ainda toda a capacidade de endividamento. De acordo com a autarquia, o município azambujenses ainda tem uma capacidade de endividamento “não utilizada de 7,5 milhões de euros”.
Para o presidente da câmara as acusações da CDU são descabidas pelos que “não há qualquer cabimento nas ridículas sugestões dadas pela CDU (planos de saneamento financeiro…), que só se podem interpretar à luz da frustração de quem não pode atacar a Câmara por falta de iniciativa e de obras feitas”.
Por outro lado o executivo de Joaquim Ramos, adverte a CDU para o facto desta força politica ter em atenção “ o interesse dos munícipes acima das estratégias político-partidárias, o que, infelizmente, não aconteceu, neste caso, com a CDU.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

domingo, 22 de junho de 2008

RETRATOS DA NOSSA TERRA


Durante a apresentação de um jogo interactivo na escola da quinta dos gatos, chamaram-me a atenção para um momento que seria único.

Para mim talvez não único, mas importante, dada a raridade da situação. Luís de Sousa e António Pratas Cardoso, apressaram-se a pedir uma fotografia ao jovem vereador Marco Leal. Disseram eles: "aproveite agora, é raro ver o vereador de facto".

... ( e eu aproveitei), não só tirei a foto à raridade, como a vendo se for preciso...

sábado, 21 de junho de 2008

TGV DISCUTIDO E ADIADO

O PSD de Azambuja pediu o agendamento de uma assembleia municipal extraordinária para debater o TGV e a sua passagem pelo concelho. A reunião ficou marcada pelo atraso devido ao "bonito" jogo da selecção nacional, e aprovou por unanimidade o documento proposto através de Conceição Maurício.
Numa assembleia participa em Alcoentre, alguns deputados municipais afectos à CDU, não se coibiram de atacar o governo por causa dos dinheiros que serão gastos no projecto, revelando que seria melhor empregue noutros, e onde revelaram não estarem certos que o TGV alguma vez venha a ser construido em Portugal.
Já o governo tem outro problema para resolver. Segundo o semanário SOL "depois de ter justificado a urgência do TGV português com o adiantamento do projecto em Espanha, o Governo de Lisboa ficou com ‘o menino nos braços’: sem garantias de prosseguimento da alta velocidade do lado de lá da fronteira.
Em causa, apurou o SOL, está o facto, de nas últimas semanas, ter sido noticiado na imprensa espanhola – e depois portuguesa – que o governo espanhol não vai cumprir com o prazo acordado para chegada da linha à fronteira nem com a velocidade de projecto, comprometendo os tempos de percurso que estavam definidos.
Na carta enviada esta semana a Magdalena Álvarez, o ministro das Obras Públicas português lembra que o acordo entre os dois Estados prevê um tempo de percurso de 2h45m nas ligações directas entre as duas capitais, cuja linha será ser mista (incluindo transporte de mercadorias)"... e esta hein?

segunda-feira, 16 de junho de 2008

CDU APONTA O DEDO AO EXECUTIVO SOCIALISTA


A CDU de Azambuja diz que a câmara de Azambuja está numa situação de insolvência.Os comunistas dizem que a "dívida a curto prazo relativa a 2007 ultrapassa os 11 milhões enquanto que as receitas desse ano cifram-se em 19 milhões de euros. “O endividamento a curto prazo é superior a 50 por cento das receitas totais do município”, acusa o vereador da CDU, António Nobre".

Nobre salienta que" a maior fatia do montante de endividamento, cerca de quatro milhões, diz respeito à EMIA (Empresa Municipal de Infra-Estruturas de Azambuja), segue-se a dívida por saldar à Água do Oeste, à Resitejo e a outros fornecedores. “A câmara recebe o dinheiro da água dos munícipes, mas não liquida as facturas com a Águas do Oeste”, acusa a CDU".

Questionado sobre quaisquer soluções que ajudem ao saneamento financeiro da autarquia, Nobre respondeu que "quem tem de se preocupar em pensar como vai fazer, é quem criou as dividas” e acrescenta que já noutra altura “a CDU recomendou à câmara que apresentasse à assembleia municipal um plano de saneamento financeiro, tendo em conta o estado das contas apresentadas”.

sábado, 14 de junho de 2008

PARA NÓS NADA.........

Isto não tem sido fácil. Os estimados leitores interrogam-se com a falta de actualidade do ESTADOVELHO. Ora para poder actualizar é preciso tempo, coisa que tem faltado nas últimas semanas.
Para além da Feira de Maio, agora acompanho a Feira Nacional da Agricultura em Santarém, o que felizmente acaba amanhã, domingo.
contudo não quero deixar em claro duas situações que me parecem importantes e dignas de um comentário da vossa parte.
Se por um lado, fico triste pela saída de Scolari da selecção nacional. Por outro até fico contente, pois o homem vai passar a ter um nível de vida diferente com mais desafogo financeiro, patrocinado pelo gajo do petróleo.
É mau para a selecção e para o próximo homem do leme. Já não encontramos nenhum brasileiro com tanto carisma português, que acompanha as conferencias de imprensa ao som das músicas desse belo português chamado Roberto Leal, que ainda não perdeu o sotaque "portunheiro".
Outro dos assuntos é a greve dos camionistas que parou o país. Depois de quatro dias tensos com apedrejamentos, queimados e muita vontade de mudar o mundo, ficou tudo na mesma. Na prática as benesses foram apenas para os profissionais do sector. Algo que me parece mal, pois a greve só foi um sucesso com o empenho involuntário dos restantes portugueses.
Para nós, nada. Nada de baixar os combustíveis, os impostos ou sequer uma linha de apoio ao abate dos nossos queridos carros que cada vez mais caminham para a reforma. Isto ao ponto de um corsa de 88 passar a ser classificado como um clássico.
É chato, mas todos os portugueses contribuiram para a vitoria (ou não) dos motoristas. E para nós nada...

segunda-feira, 9 de junho de 2008

SACO ZE...


Aveiras debaixo de fogo


Acabou mal a tarde de segunda-feira em Aveiras de Cima. O protesto dos camionistas só acalmou com a intervenção do PIR (Pelotão de Intervenção Rápida) que tinha como objectivo fazer passar uma coluna de veículos cisterna com combustível com destino ao aeroporto de Lisboa.
As várias horas de bloqueio aos acessos à auto-estrada do norte foram conhecendo diversos episódios ao longo da tarde, que culminaram com insultos aos militares e aos outros colegas camionistas que não aderiram ao bloqueio.
Passavam poucos minutos das 19 horas, quando os soldados das forças especiais da GNR se concentraram estrategicamente nos acessos à A1, empurrando para perto dos pesados os camionistas.
Ao todo, foram sete os pesados que foram escoltados pela GNR. Primeiro os motoristas colocaram-se em frente à coluna. A GNR conseguiu afastar os manifestantes passando para a faixa contrária o comboio de veículos. Nessa altura, os motoristas de pesados em greve apedrejaram os camiões, não causaram feridos, mas muitos danos aos veículos que a muito custo conseguiram chegar a Lisboa.
A GNR tentou impor a ordem, mas perante o protesto dos indivíduos, pouco conseguiu fazer. De salientar que os militares da GNR nunca perderam a calma, mesmo nas alturas em que foram impedidos de escoltar a coluna, ou aquando de insultos verbais.
Apenas há registo de um indivíduo que se queixou de uma bastonada por parte dos militares, numa altura em que os manifestantes eram encurralados num momento de grande tensão.
O ESTADO VELHO sabe que face a este protesto, algumas vacarias da região estão a ponderar deitar fora o leite devido a dificuldades de escoamento.

domingo, 8 de junho de 2008

18 Milhões de Euros para o Estado. E para Azambuja?


Segundo o jornal EXPRESSO "A Opel vai ter de pagar 18 milhões de euros ao Estado português por ter fechado a fábrica da Azambuja um ano antes do previsto".

O jornal afirma que em causa está o acórdão do Tribunal Arbitral, datado de 26 de Maio, a empresa actuou em claro desrespeito das obrigações assumidas e com grave violação dos mais elementares deveres de boa-fé, quebrando a boa confiança do Estado português e comprometendo os efeitos económicos que se pretendeu a atingir, noticia o ‘Expresso’ este sábado.
O jornal Correio da Manhã que também fala sobre o assunto este sábado, refere que em consequência da decisão do tribunal, o Estado será ressarcido em 18 Milhoes de Euros e que a General Motors terá de reembolsar integralmente o Estado português pelos incentivos financeiros recebidos, acrescidos de juros à taxa de 2%, no prazo de 40 dias.
Em declarações à rádio TSF, Navalha Garcia, do Sindicato dos Metalúrgicos, afirmou tratar-se de um valor baixo, sublinhando que fica “muito aquém” do pedido pelo Estado. Por sua vez, Paulo Vicente, da extinta comissão de trabalhadores da Azambuja, considerou ter sido feita justiça.

Por outro lado a câmara de Azambuja já tinha anunciado uma acção contra o Estado, para reembolsar a autarquia das receitas perdidas a favor da OPEL.