domingo, 28 de fevereiro de 2010

Inundações em Vila Franca de XIra

A tarde de sábado foi trabalhosa para os bombeiros de Vila Franca de Xira. O Tejo galgou as margens e inundou o jardim Constantino Palha e as principais ruas da cidade. Os moradores fazem agora contas ao prejuízo e estão alerta para uma nova possível subida das águas

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Moradores desesperam nos Casais de Baixo

os habitantes da aldeia de Casais de Baixo na freguesia de Azambuja querem soluções para o transbordo do ribeiro que passa pela localidade. Desde o ano passado que os Casais de Baixo tem ficado com a estrada de acesso submersa várias vezes. As fortes chuvadas e a falta de limpeza do ribeiro têm contribuído para a situação.
A última das enchentes aconteceu na passada quinta-feira. O presidente da câmara diz que a autarquia tem conhecimento do assunto, mas salienta que esta última chuvada não deve ter sido grave "porque não houve chamadas para o serviço municipal de protecção civil".

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Faltam médicos de familia no concelho de Azambuja


No concelho de Azambuja há perto de 1800 pessoas sem médico de família. Os números resultam de um aprofundamento feito pela Câmara Municipal que quis saber o ponto da situação relativa à saúde no município. Luis de Sousa, vereador com o pelouro da Saúde e Acção Social esclareceu que “a saúde no município não está muito boa” todavia lembra em declarações ao Vida Ribatejana que os comparativos actuais devem ser feitos com Santarém e não com a AML, “ uma vez que já não estamos na Área Metropolitana de Lisboa”.
Todavia é nas freguesias de Azambuja e Aveiras de Cima que se encontram o maior número de utentes sem médico de família. Só na freguesia de Azambuja, os números rondam os 1680 para uma população que ronda os 11 inscritos, ao passo que em Aveiras de Cima, onde a população ronda os cinco mil habitantes, o numero de utentes sem médico de família situa-se em perto de 200 pessoas.
Alcoentre é a terceira maior freguesia do concelho de Azambuja, com perto de três mil e quinhentos habitantes e com cerca de 1500 pessoas sem médico de família.
Aveiras de Baixo ou Manique do intendente registam números baixos de utentes sem medico de família. Em Manique há 5 utentes sem médico de família e em Aveiras de Baixo apenas uma pessoa não tem acompanhamento, cenário que se repete também em Vale do Paraíso.
Ao todo no município existem perto de 23 mil utentes, e destes cerca de 2800 não têm médico de família. Segundo as contas da autarquia perto de 12% da população não tem médico de família.
Para o vereador Luis de Sousa, o ideal era ter médicos que conseguissem assegurar assistência a toda a população.
O vereador assegura que a saúde no município “não está a 100%” todavia no comparativo com outros municípios, “a situação é razoável”.
Há situações pontuais a resolver e que carecem de alguma atenção. Luis de Sousa dá como exemplo o facto de falta de medico em Alcoentre, colmatada nos últimos dias com a entrada de um clínico do agrupamento dos centros de saúde de Santarém, do qual o concelho de Azambuja faz agora parte.
O vice-presidente da câmara de Azambuja considera de resto “benéfica” a passagem de Azambuja da ARS de Lisboa para Santarém. Embora ressalve que a mudança foi feita há pouco tempo “ mas por aquilo que me tenho apercebido, não é prejudicial ao nosso concelho. As nossas relações com o novo director do centro são boas”.
Luis de Sousa salienta entretanto que a autarquia preferias que o Centro de Saúde estivesse aberto 24 horas por dia como acontecia anteriormente. Actualmente o centro de saúde mudou de horário. As “chamadas urgências” só estão em funcionamento das 14 ás 22 horas, o que obriga a população a ir para o hospital de Vila Franca de Xira.
O vereador lastima que essa situação aconteça “porque não há pessoas disponíveis nem médicos para atender os utentes” e acrescenta que aquela estrutura está subaproveitada “onde se gastou tanto dinheiro” lamentando igualmente a actual politica de saúde.
Para breve a autarquia azambujense vai reunir com o novo coordenador do agrupamento de centros de saúde de Santarém Carlos Ferreira. A reabertura das urgências do centro de saúde 24 horas por dia e a falta de médicos será os pontos fortes da reunião. Todavia o vereador diz não saber se conseguirá levar a bom porto as pertenças da autarquia dada a falta de médicos.
Por outro lado o vice-presidente da Câmara de Azambuja diz não perceber a razão pela qual os “médicos estão nos nossos centros de saúde a fazer serviço, chegam a uma certa idade querem reformar-se e depois tem de se fazer contractos para eles voltarem a trabalhar no mesmo sitio”. Situação que tem acontecido com alguma frequência no concelho de Azambuja segundo Luis de Sousa.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Câmara de Azambuja cede carros à GNR


Tem sido pouco frequente, mas a autarquia tem cedido viaturas em algumas ocasiões à GNR de Aveiras de Cima, com o objectivo de facilitar algumas missões da Guarda Nacional Republicana. Luis de Sousa vereador da Câmara Municipal de Azambuja assegurou que tal situação já se repetiu duas vezes.

A GNR de Aveiras de Cima utiliza a viatura camarária porque é um carro descaracterizado e porque até ao momento dispunha apenas de duas viaturas o que era insuficiente para fazer todo o serviço.
Também o posto territorial da GNR de Azambuja luta com falta de meios. Com instalações novas o que falta é pessoal e viaturas. Nesta altura e segundo uma fonte o posto de Azambuja tem apenas um carro operacional. O outro está avariado e sem perspectivas de ser reparado rapidamente.
Todavia, o concelho de Azambuja foi brindado recentemente com a entrega de dois carros e duas motas. Cada posto deveria ficar com uma mota e um carro. Mas não foi isso que aconteceu. O Vida Ribatejana sabe que o destacamento de Alenquer distribuiu de facto o carro e a moto para Aveiras de Cima, mas para Azambuja só foi entregue uma moto. O carro que tinha como destino, segundo informação do Governo Civil de Lisboa, foi entregue à localidade de Merceana no concelho de Alenquer, porque à semelhança de Aveiras de Cima há muitos anos que este posto não recebia uma viatura nova.
O comandante do destacamento da Guarda Nacional Republicana esclareceu o Vida Ribatejana que tem existido um “ enorme esforço” por parte do governo “na aquisição de meios para as forças de segurança” contudo o operacional refere também que “serão sempre escassos.
Quanto à requisição de viaturas à câmara de Azambuja, salienta que “ quando diz que a GNR se vê obrigada a pedir viaturas à Câmara de Azambuja para realizar algumas missões, não é bem num sentido de obrigação, mas tão-somente no âmbito de uma parceria ou cooperação de segurança pública” explicando que tal se passa no âmbito “de determinada operação se estabelece uma parceria em que cada parceiro cede, no mais curto espaço de tempo, os meios de que dispõe” referindo que “facilmente se compreenderá que para qualquer órgão do poder local será mais fácil ceder meios materiais e é nesta cooperação bilateral que as coisas vão acontecendo, de forma clara e legal”.
O Tenente Pedro Ramos esclarece entretanto que as viaturas distribuídas pelo Governo Civil de Lisboa, o foram segundo as regras “superiormente estabelecidas”.
O militar avança que “foi dentro do critério previamente definido que o concelho de Azambuja recebeu uma viatura auto e dois motociclos”.
Já quanto à Escola Segura, a informação que o núcleo sedeado no destacamento de Alenquer que dava conta de quatro elementos para cinco viaturas, o Tenente Pedro Ramos responde que tal questão “diz respeito ao funcionamento interno do Destacamento Territorial de Alenquer. Porém, posso dizer-lhe que o Núcleo de Programas Especiais tem os meios materiais e humanos necessários para o cumprimento da sua missão e que os mesmos não são vistos como imutáveis, são dinâmicos e podem sofrer várias reconfigurações tendo por base o estudo da situação da área de responsabilidade do Destacamento”.
Há no entanto e segundo alguns encarregados de educação algumas falhas no patrulhamento da viatura Escola Segura no concelho de Azambuja.
A viatura, uma carrinha Opel Combo, foi cedida à GNR através da autarquia para o município. Todavia, alguns dos encarregados de educação dizem ser frequente constatar que a carrinha faz outros serviços, sobretudo administrativos, descurando a vigilância nas escolas.
Sobre esta questão o responsável pelo destacamento de Alenquer elogiou os encarregados de educação “por me ser dado a conhecer que encarregados de educação estão atentos com as questões da segurança nas escolas”.
O militar lembra que “que a viatura não foi dada à GNR. Ela foi cedida através de um protocolo assinado entre a GNR e a autarquia e tal parceria só foi possível devido ao bom relacionamento institucional existente”. Pedro Ramos lembra que existem muitos protocolos entre a GNR e as autarquias em várias áreas. Todavia o militar esclarece que “nenhum protocolo poderá ser celebrado se o mesmo condicionar de forma categórica a utilização de qualquer meio que seja cedido a esta força” e destaca que “a viatura em questão está atribuída, como não poderia deixar de ser, ao programa Escola Segura e é neste âmbito que tem sido utilizada.
No entanto, em casos excepcionais, ela pode ser utilizada em outra área ou para outro serviço mas, reafirmo, tal só acontece em situações excepcionais”.
O responsável pelo destacamento da GNR de Alenquer que superindente os postos de Azambuja e Aveiras de Cima, garante no entanto que “os encarregados de educação podem estar descansados que a GNR continuará a garantir a segurança de todas as escolas e estabelecimentos similares

(In jornal Via Ribatejana)

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Arrancaram as obras da escola

Depois de ter estado embargada, a obra da nova escola no Campo da Feira em Azambuja, vai de novo avançar. Em causa estiveram alegadas irregularidades apontadas pelo tribunal de contas e que se referiam á empresa vencedora do concurso lançado pela empresa municipal, da qual também fiz parte como administrador o dono da empresa que ganhou a concessão.
A autarquia aguardava apenas pela chegada do visto do Tribunal de Contas que chegou no inicio do ano.
Segundo uma nota da Câmara de Azambuja, este projecto "consiste na construção de um estabelecimento composto por Escola Básica do 1º Ciclo e Jardim-de-Infância.
O n ovo edifício terá "12 salas para 1ºciclo, 4 salas para Jardim-de-Infância e salas polivalentes para actividades de tempos livres e prolongamentos de horários" e reforça que este complexo terá "um corpo central, comum a todo o estabelecimento, os 2 níveis de ensino referidos funcionarão em blocos distintos, o Jardim-de-Infância num piso térreo e o 1º ciclo em rés-do-chão e 1º andar".
O novo edifício contará ainda com um “centro de recursos, com biblioteca, ludoteca e sala multimédia, cozinha e refeitório, campo de jogos exterior" bem como um "pequeno pavilhão com 224 m2, dotado de vestiários masculino e feminino, e a capacidade do refeitório, de servir 345 refeições por turno, até um máximo diário de 500 almoços"
A autarquia esclarece que esta "empreitada foi adjudicada pelo valor aproximado de € 2.100.000,00 (dois milhões e cem mil euros) à empresa “Televis, Lda.” e tem como prazo previsto de conclusão o mês de Dezembro de 2010".

sábado, 6 de fevereiro de 2010

RETRATOS DA NOSSA TERRA - LARGO DA CAMARA, AZAMBUJA

A noite de quinta-feira foi de sobressalto para alguns moradores do largo da câmara em Azambuja. Por volta das dez da noite uma carrinha de caixa aberta terá embatido numa esquina de uma casa causando um enorme estrondo e assustando os moradores.
Por sorte, referem os moradores “não apanhou ninguém”. Para alem do susto a carrinha, que nenhum morador conseguiu identificar, arrancou literalmente parte da parede e os cabos eléctricos, deixando perto de uma dezena de casas sem luz.
Pela manhã a EDP já estava no local a reparar os cabos de electricidade, mas a parede irá ficar danificada mais algum tempo até que se descubra quem a partiu ou até que algum morador assuma o prejuízo.

RETRATOS DA NOSSA TERRA - AVEIRAS DE CIMA

Um camião teve sérias dificuldades em sair de uma rua circundante da "Filarmónica de Aveiras de Cima". O veiculo entrou numa rua onde não era permitida a circulação de pesados porque, segundo alegou o condutor, não viu o sinal que o impedia de passar. O que é certo é que este pesado não só causou alguma demora no trânsito da vila de Aveiras de Cima, como prejuízos nos vidrões ali instalados que foram "arrastados "parque o pesado saísse daquela "alhada"

RETRATOS DA NOSSA TERRA - Largo de Palmela


Este é um cenário que se tem repetido nas últimas duas semanas.
Os moradores do largo de Palmela referem que esta situação é insustentável, tanto mais que não querem andar a passar os saquinhos do lixo pela vila até ao caixote mais perto que fica nas torres.

Não se sabe o dia certo da recolha, mas não será durante o fim de semana pelo que se antevê que este lixo aqui continue até segunda feira.

Este cenário leva a várias questões que deverão ser alvo de ponderação.



  • Haverá falta de civismo por parte dos munícipes ao despejarem o lixo no mesmo sitio e todo de uma vez?



  • Será que a capacidade desta Ilha Ecológica é suficiente para o local. Note-se que há vários restaurantes, uma gráfica e muitos munícipes.



  • Não seria melhor encontrar forma de colocar mais uma destas ilhas?



  • A Ecoambiente não poderia recolher o lixo com mais frequência?



  • Esta é uma questão que já está fora da alçada da autarquia, dado que concessionou a recolha de lixo. Mas sabendo nós que a câmara reúne e pressiona muitas vezes a empresa para a colocação de mais contentores e para um melhor serviço, não seria de bom tom também insistir para resolver estas questões?

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Autarcas do PS Multados


Joaquim Ramos admitiu em reunião de câmara esta terça-feira que poderá ter de pagar uma multa de perto de cinco mil euros. Em causa está um relatório do IGAL - Inspecção-Geral da Administração Local referente ao mandato anterior. A multa aplicada e já contestada pelo autarca refere-se á renovação de um contracto de prestação de serviços.

O edil assumiu a situação numa troca de palavras, mas acesa, com o vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, António Jorge Lopes.
Todavia, há outro elemento socialista envolvido neste processo e também multado. O Estado Velho sabe que a outra multa ronda os dezanove mil euros e foi aplicada a um autarca que exerceu funções no mandato anterior.

O relatório é confidencial, todavia Joaquim Ramos terá quebrado essa confidencialidade perante a contestação de António Nobre que alertou para esse facto.