É do conhecimento público que tanto os Bombeiros de Azambuja, como de Alcoentre passam por dificuldades financeiras, em parte devido à mudança de estratégia do governo sobre o transporte de doentes não urgentes e que garantia às corporações algum dinheiro. Essa mudança fez com que os bombeiros do concelho tivessem de despedir pessoal e alterar hábitos.
Esta é uma crise aguda que já levou ao encerramento do núcleo de Quebradas (Alcoentre) a fechar as portas, e a delegação de Manique do Intendente vai no mesmo caminho.
Na reunião de câmara desta terça-feira, o vereador da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra, António Jorge Lopes, criticou a "inércia" da autarquia nesta matéria, já que segundo o vereador, a coligação apresentou uma proposta há um ano que podia "minimizar" o impacto, mas foi retirada com o compromisso do executivo socialista em levar a cabo um projecto de ajuda às instituições. Joaquim Ramos presidente da câmara refere que a culpa não é da autarquia, mas do governo que insistiu em mudar as regras dos transporte de doentes.
O autarca diz que o município não consegue suportar sozinho os encargos com as associações de bombeiros, por isso diz esperar bom senso do governo que em conjunto com a liga dos bombeiros, está a analisar o assunto.
Ora, o vereador António Jorge Lopes, considera que a criação de um imposto junto de empresas com um volume de negócios significativo, poderá ajudar as instituições.
Joaquim Ramos, presidente da Câmara, disse que concordava e que inclusivamente essa situação já estaria a ser estudada, não revelando mais pormenores.