domingo, 26 de agosto de 2007

Quotas regularizadas a meia dúzia de militantes

Será legitimo questionar o porquê do PSD / Azambuja ter tanto tempo de antena no ESTADO VELHO.
A resposta é simples: Até à data é o único partido que envia com regularidade informação á imprensa. A prova está nos comunicados sobre a concessão das águas a privados, na concessão do restaurante do Valverde, ou nas eleições para a concelhia.
Contudo e desta vez, a noticia é boa para uns e má para outros. O Estado Velho sabe de fonte segura que 6 dos 33 militantes a quem Jorge Lopes e Jorge Fazendas pagaram as quotas, já têm a situação regularizada.
Sabe o ESTADO VELHO que, o PSD já devolveu parte do dinheiro a Lopes e Fazendas.
O mais difícil agora, será demonstrar a credibilidade do PSD junto dos militantes que ainda esperam por um desfecho do caso.
Provavelmente a maioria não se estará para chatear, e não irá pagar de novo as quotas. A maioria irá esperar que alguém, lhes trate do processo, como até aqui.
A maioria, provavelmente não irá votar para a eleição do secretário-geral do PSD.
E provavelmente com episódios destes, muitos deixarão o PSD pelo caminho, já que a vida cívica actualmente é pouco apetecível aos cidadãos…

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

TORRE BELA OCUPADA EM FILME

Está de novo na berlinda o documentário de Thomas Harlan sobre a ocupação da quinta da Torre Bela.
No ano de 1975, centenas de populares das zonas mais pobres do concelho de Azambuja, juntaram-se e com a ajuda da LUAR ocuparam progressivamente aquela propriedade da família do Duque de Lafões.
Muitos foram aqueles que aproveitaram o momento que ficou registado no filme de Thomas Harlan, entre eles, o actual presidente da Junta de Manique do Intendente Herculano Valada, que exprimentou roupas de um padre existentes na casa e que declarou ao jornal público "A Torre Bela ficou aberta. Por isso tem tiros nas paredes, os caçadores iam para lá, os pastores." Os remédios são de uma farmácia que lá chegou a haver, nos tempos da ocupação. No tempo do abandono "também para lá iam drogados"

O novo documentário promete fazer reviver histórias e conversas, estará em exibição no cinema ATRIUM-AZAMBUJA em Outubro

A Ocupação da Torre Bela, é por muitos considerada um exemplo para o que se veio a seguir no país. A casa ficou totalmente destruida após o 25 de Novembro, e hoje apenas restam as paredes.
A propriedade, segundo dizem , não é pertença de José Eduardo Dos Santos mas da famili dos Duques de Brangança

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

A IMPUGNACAO AINDA NAO CHEGOU


Mais de duas semanas depois do anúncio da impugnação das eleições no PSD de Azambuja, ainda não deram entrada quaisquer documentos que apontem nessa direcção.

Ainda assim, a Lista B reiterou a sua posição e que transcrevemos em baixo


Amigo(a) e Companheiro(a),

Como sabe, retirámos a nossa Candidatura à Comissão Política do PSD/Azambuja como protesto contra o facto dos Serviços tutelados pelo Dr. Marques Mendes terem impedido o direito de voto a 33 militantes da nossa Secção, que tinham pago atempadamente as suas quotas. E disso demos conta na carta que lhe enviámos no dia 24 de Julho.

Agora, A BEM DA VERDADE , é preciso desmentir dois boatos que foram postos a circular entre os militantes da nossa Secção e junto da comunicação social:

É totalmente falso que a LISTA B tivesse desistido porque a maioria dos seus candidatos não tinha as quotas pagas. Apenas os companheiros Manuel Colaço Dias e Mário Santos foram impedidos pelo PSD Nacional de se candidatar e votar – e isto apesar de terem pago as suas quotas!

Ao contrário do que foi divulgado pela Comissão Política "eleita", no seu comunicado de imprensa de 23/07/2007, também é falso que a LISTA B tivesse sido forçada a desistir da sua candidatura por causa da renúncia solitária do companheiro Fernando Alves Pereira . Nos termos do Regulamento Eleitoral do PSD, a declaração de desistência da LISTA B foi acompanhada pela assinatura dos companheiros António Jorge Lopes, Jorge Fazendas e Fernando Alves Pereira , respectivamente, candidatos a presidente e a vice-presidentes da Comissão Política, num documento de duas páginas, que foi rubricado e paginado pelo Presidente da Mesa da Assembleia, António José Matos .

Não queremos entrar em polémicas estéreis. Mas, é preciso que a mentira não vença a verdade!

Por outro lado, é nosso dever informar que pedimos ao Conselho de Jurisdição Distrital a impugnação das últimas eleições para a Comissão Política do PSD/Azambuja , nomeadamente, porque entretanto apareceram indícios fortíssimos de que terão sido descarregados no caderno eleitoral votos de militantes que não votaram e que terão votado militantes que não se encontravam inscritos no caderno eleitoral .

Esta nossa decisão deve ser encarada com tranquilidade.

Desde logo, porque exercemos um direito consagrado nos Estatutos Nacionais .

Depois, porque é obrigação de qualquer militante defender os princípios da democraticidade interna, bem como da transparência e rigor eleitorais .

Por fim, porque o pedido de impugnação não impede que a Comissão Política "eleita" trabalhe e cumpra o seu programa eleitoral . Aliás, como alguns ainda se recordam, também em 1998 as eleições para a Comissão Política foram impugnadas e 9 meses depois o acto eleitoral foi repetido. E tal não foi um obstáculo para a Comissão Política que então presidi. A nossa eleição tinha sido impugnada, mas mesmo assim abrimos uma Nova Sede, realizámos visitas de Deputados do PSD às instituições sociais de Azambuja, distribuímos comunicados a denunciar os erros da gestão socialista, organizámos reuniões de trabalho com militantes e autarcas, promovemos encontros com associações e colectividades .

É, pois, com serenidade que todos devem aguardar pela decisão das instâncias jurisdicionais do nosso Partido.

Agora não se confunda um acto de pura militância com alegadas "guerrilhas", "brigas", "guerras mesquinhas" ou "divisões internas". Não será por nossa responsabilidade que a Comissão Política "eleita" deixará de cumprir com o que prometeu aos militantes.

Mas, também não será pelo nosso silêncio que o PSD/Azambuja se transformará numa estrutura de pensamento único, em que qualquer crítica ou ideia diferente é condenada e apelidada de "divisionista" .

Por isso, sempre que for preciso, vamos dizer o que pensamos sobre a condução política da nossa Secção e continuaremos a exigir que os militantes sejam tratados com o respeito que lhes é devido, pois acreditamos que é essencial escutar a sua opinião e buscar a sua participação nas decisões mais importantes para o PSD e para o Concelho de Azambuja.

Sempre coerentes, cada vez mais determinados!
António Jorge Lopes .