quinta-feira, 26 de julho de 2007

POLIS AZAMBUJA ARRASA RUAS


Moradores, comerciantes, autarcas e visitantes queixam-se insistentemente das obras “inacabadas” nas ruas de Azambuja.
Por um lado são precisas, o povo percebe. Mas por outro é difícil explicar o porquê de se abrirem novas frentes de trabalho, sem asfaltar ou calcetar as outras.
Na Câmara António José Matos tem sido a voz da indignação dos populares e comerciantes. Não só porque sente também o seu negócio ameaçado, como tem sido abordado pelos munícipes, Que em principio lhe deram o seu voto, apelando à sua intervenção para resolver o assunto.
Joaquim Ramos argumenta que tudo está a acontecer conforme planeado, contudo o ESTADO VELHO sabe que os autarcas em geral têm saudades da ACORIL, a empresa que faliu, mas que tinham um comportamento razoável neste tipo de obras.
Colocava grades de protecção, passadiços, fitas e preocupava-se com os munícipes com pouco mobilidade. Ao invés disso, esta empresa está-se “nas tintas” para o munícipe, pois sabe que no fim irá receber a massa da autarquia.
São abertas ruas sem aviso aos moradores. São danificados automóveis, sem que esta assuma responsabilidades, são colocados montes de areia à porta dos moradores, e as máquinas muitas vezes são estacionadas à porta das casas das pessoas, impedindo a sua mobilidade. Como se não bastasse, são abertas ruas de forma quase indiscriminada e os bombeiros já sentiram a necessidade de chamar a atenção para o caso de existir uma emergência. Se tal acontecesse na rua Rolim de Moura (a rua que fica no gradeamento por cima da igreja) os bombeiros não chegariam lá.
A rua está fechada através da rua dos campinos, já que eliminaram parte das escadas do Largo do Victor, e os acessos provenientes de sul, como a ladeira que dá acesso à casa dos conhecidos Vidais, também está inacessível.
Isto não esta nada bem. Não vejo contudo as pessoas preocuparem-se com isto.

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