À lei da bala

A situação é preocupante, mas não preocupante como aquele que é vivida nos Estados Unidos, de onde com frequência, nos chegam noticias de jovem que matam jovens nas escolas.
O episodio da aluna da escola do porto que se envolveu fisicamente com uma docente por causa de um telefone, tem sido usada e abusada pelos nossos responsáveis políticos, para aumentarem a demagogia e a hipocrisia, que uma situação destas não devia ter.
É certo que é preocupante, mas isso leva-nos a uma reflexão profunda de como tratamos os nossos filhos em casa, e como devemos tratar no futuro.
É também certo é preciso mudar a educação dos jovens, mas esse é um trabalho que só dará frutos daqui a pelo menos 10 anos… por se andarmos para trás, verificamos que se não foi há dez, foi há 20 anos que deixamos que a educação e a disciplina escorregasse….
Nas últimas semanas as notícias sobre casos multiplicaram-se, e as noticias levaram-nos a um outro mundo que até à data pouco ou nada se falava.
Se os jornalistas não têm o mérito de dar boas noticias, têm pelo menos o mérito de alertar a sociedade para os fenómenos que muitos querem continuar a esconder debaixo do tapete. Dou apenas dois casos.

• A Casa Pia
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  E agora a escola do Porto.

Integrado na violência nas escolas o DN apresentou esta última semana uma peca interessantíssima sobre as armas em recinto escolar
Diz o jornal que a “ circulação de armas brancas está a aumentar em meio escolar” e que “segundo o responsável pelo Gabinete Coordenador de Segurança, general Leonel Carvalho, foram apreendidas 165 armas brancas (canivetes, facas), no ano passado, nos estabelecimentos de ensino.”Nos últimos anos “os relatórios do Programa Escola Segura ao longo da última década permitem constatar ainda que o número de armas de fogo apreendidas no último ano lectivo (13) foi praticamente igual às armas apreendidas há precisamente dez anos (12). E que as agressões entre e contra os alunos aumentaram substancialmente. O número de 348 alunos vítimas de violência em 2000 cresceu para 1014 em 2005. Um considerável aumento também se verificou entre as vítimas de violência escolar que receberam tratamento hospitalar”