terça-feira, 27 de maio de 2008

Ainda não

Luís Leandro, ao que tudo indica ainda não entregou o pedido de desfiliação do PSD. António José Matos presidente da mesa, salienta que até á data não entrou qualquer documento no partido, e ao que tudo indica, não será ser antes das eleições já que o nome de Luís Leandro figura na lista de apoiantes de Manuela Ferreira Leite. Isto depois de ter dito que não se revia em qualquer um dos candidatos á liderança do PSD.
Com Luís Leandro, apoiam Manuela, António José Matos, e Conceição Maurício, esta última como mandatária.
Já Pedro Santana Lopes, que esteve na Feira de Maio na passada Sexta-Feira, conta com o apoio de Virgínia Estorninho, e Pedro Passos Coelho com Jorge Lopes e Hugo Caldeira que é o mandatário em Azambuja.

14 comentários:

Anónimo disse...

Afinal era tudo fachada... o Leandro quis provocar um terramoto e conseguiu...

Anónimo disse...

Caro Miguel,
Alertado para este “post”, tenho que te dizer que há nada como ir à fonte principal. Só assim a “notícia” sai bem.
Como sou homem de palavra, a minha desfiliação do PSD é um facto que só pode estar pendente da burocracia interna.

Constatei, por outro lado, que o meu nome foi abusivamente utilizado pela candidatura de Manuela Ferreira Leite, como seu apoiante. O facto tem o seu quê de cómico – por enunciar o apoio de quem já disse não querer pertencer ao partido –, e de trágico – porque indicia o nível de eficiência e preparação de quem a rodeia.
Aliás, começo a ficar habituado porque o caso não é virgem.
Quanto à candidatura de Manuela Ferreira Leite, ser-me-ia impossível apoiá-la por muitas razões, entre as quais destaco:

1. A sua política anterior, quer como ministra da Educação (de que fui forte contestatário, enquanto presidente da Federação Nacional de Associações de Estudantes do Ensino Superior Politécnico), quer como ministra das Finanças (já então pautada pelo recurso a expedientes numa mascarada de redução do défice das contas públicas ao invés de o atacar na despesa, pelo estrangulamento da economia e pelo ataque cego ao bolso do contribuinte). Aliás, a sua recente conversão às “preocupações sociais”, não se me afigura outra coisa que não uma tentativa eleitoralista de amaciar a sua imagem de “Salazar de saias”.

2. A sua postura autocrática, em nada compatível com os mais puros princípios da participação democrática dos cidadãos na política, que sempre defendo. Postura que originou azedas discussões entre nós, quando foi ministra da Educação, quando foi presidente da Distrital de Lisboa e, até, enquanto presidente da Mesa do Congresso, ao interromper a meio a votação de uma proposta (a que acabaria com a obrigatoriedade de ter quotas pagas para ser eleitor no PSD), para que pudessem ser devidamente cacicadas e arrebanhadas as ovelhas distraídas.

3. O seu programa político não é de total cariz social-democrata. Efectivamente, não cabem na social-democracia, coisas como as parcerias público-privadas onde se tem vindo a constatar que os pagantes são os contribuintes e os privados embolsam (veja-se quanto nos custou a Ponte Vasco da Gama, nos custam as SCUT’s; ou a ineficiência do Hospital Amadora-Sintra, só para citar dois casos). Nem posso estar de acordo com o célebre princípio do “utilizador-pagador” – e, já agora, porque não propõem que deixemos de pagar impostos e paguemos apenas os serviços utilizados? Isso não dá jeito, não é?


Já agora, digo também porque não apoiaria os outros.

Santana Lopes é uma experiência irrepetível, a bem do País.

Passos Coelho é hoje um defensor da economia liberal – logo, não social-democrata. E quanto à economia liberal, vejam a que estado ela está a conduzir a economia deste País e deste Mundo! Mais umas doses e regressamos ao séc. XIX, na pobreza e nos direitos da maioria dos cidadãos.
Recorde-se, foi no tempo de Passos Coelho que a JSD começou a perder o interesse na defesa da Juventude e ganhou o gosto pelo tacho – depois perderam-se as associações de estudantes e a juventude portuguesa. Admito, no entanto, que esteja um poucochinho melhor preparado que eu para ser candidato a primeiro-ministro…

Para quem não considere as eleições para presidente do PSD uma espécie de concurso de “misses”, Patinha Antão – embora com demasiados pendores liberais pelo meio, mas melhores ideias que Ferreira Leite – é ainda o menos mau de todos os candidatos. Mas por esses pendores, também não poderia estar com ele…

Anónimo disse...

Já agora, deixo também o texto que enviei aos militantes, para quem possa estar interessado.

Caros amigos e amigas,
Decidi desfiliar-me de militante do Partido Social Democrata.
Tomei esta decisão a 20 de Abril, após reflectir profundamente, e na sequência da convocação de mais eleições internas no Partido.

Não me desfilio por causa da saída do actual presidente do PSD, nem me desfilio por quaisquer razões relacionadas com o nosso PSD/Azambuja.
Aliás, recordo que, há menos de um ano, afirmei numa Assembleia que já só estava no partido pelo trabalho e pelas pessoas do PSD/Azambuja. Com estas, na minha terra, estarei sempre disposto a trabalhar, dentro do espírito do Projecto que, de há vários anos, temos vindo a defender para o nosso Concelho.
No entanto, tudo tem um limite.

Desfilio-me porque entendo que o PSD atingiu um ponto de ruptura irrecuperável.
Nos últimos anos são eleições atrás de eleições para órgãos nacionais e distritais. O PSD não se consegue dedicar a trabalhar para o País de tão entretido que está a destruir-se.
No topo do partido, e de há vários anos, movimenta-se um conjunto de pessoas que, se não estão nos órgãos eleitos, fazem tudo, mesmo tudo, para apear os que lá estão.
De braço dado com eles, estão outros com um pé na política e outro nos negócios, mas negócios que, directa ou indirectamente se relacionam com a acção do Estado. Estes, no mínimo, deixam-nos no ar a dúvida se as suas acções se prendem exclusivamente com a nossa Causa. E a dúvida corrói.
Logo atrás deles, está um vasto grupo cujas únicas noções de acção política são a busca do tacho e as facadas nas costas uns dos outros. Prevejo que estes "políticos de faca na liga", de tão habituados a espetá-la, acabarão por se espetar a si próprios. Só tenho pena que, nessa ignóbil actividade, tenham conduzido o PSD ao suicídio.
Hoje, o PSD está ingovernável. Um partido que não se consegue governar a si próprio não tem condições para governar o País.

Devo dizer-vos que é com imensa mágoa que deixo um partido em que estive, com empenho, desde os meus 14 anos, já lá vão quase três décadas.
Fui dos fundadores da primeira estrutura organizada que os social-democratas tiveram neste Concelho, o Núcleo de Estudantes Social Democratas da Escola Secundária de Azambuja, que dirigi.
Fui o primeiro presidente social-democrata da Associação de Estudantes da nossa escola, até aí sempre dominada pelos comunistas, pela acção conjunta e empenhada com muitos companheiros nossos. Com o mesmo empenho, outros se seguiram.
Fui dos fundadores da JSD no nosso Concelho, que surgiu primeiro que a organização da Concelhia do PSD.

Tudo o que fiz na política, dentro do PSD, foi feito com gosto e entusiasmo, desde colar cartazes a exercer responsabilidades em órgãos do partido ou da autarquia.
Não tenho pretensões a carreirista político, pelo que o gosto, o entusiasmo e a convicção são-me indispensáveis para estar num partido. E hoje já não consigo sentir esses factores de motivação.
Há alguns anos, disse numa nossa assembleia, em Aveiras de Baixo, que pertencer a um partido não era o mesmo que pertencer a um clube. Sou do Benfica, mas não por razões de uma lógica de pensamento. Já pertencer ao PSD, foi uma decisão que tomei por motivos de acreditar e aderir à corrente ideológica social-democrata e ao Programa do Partido.

Aqueles que, de há demasiados anos, têm vindo a dirigir o PSD, desdenham o cumprimento do Programa, das moções aprovadas nos Congressos e a própria ideologia social-democrata. Chamam a isso pragmatismo.
Deixem que vos diga que um partido sem ideologia é um partido sem alma, que acaba nas lutas de galos a que temos vindo a assistir.

Digo, como outros, que este já não o meu PSD. Mas, ao contrário de outros, não ficaria de bem com a minha consciência se não assumisse o que digo, desfiliando-me. Porque não acredito que o PSD possa voltar a ser aquilo que foi.
E, se a responsabilidade maior deve ser assacada aos dirigentes, também não posso deixar de dizer que os militantes que se limitam a votar sempre nos mesmos têm igualmente a sua quotazinha de responsabilidades.

Nestes anos, por via da acção política no PSD, conheci muitas pessoas e ganhei amizade com grande parte delas, principalmente no nosso Concelho. Essa foi a riqueza que o PSD me deu e é o único espólio com que faço intenção de ficar.

Só agora anuncio esta decisão – que comuniquei de imediato ao presidente da Mesa da Assembleia de Secção – porque nestes últimos dias o PSD/Azambuja tinha dois momentos importantes na vida autárquica: um simbólico, o discurso do 25 de Abril, na Assembleia Municipal; outro, de gravidade pela péssima situação económico-financeira a que a Câmara está a atingir, era a votação do Relatório de Contas do nosso Município.
Não seria uma pessoa responsável se tivesse deixado que a minha desfiliação provocasse a mínima distracção ou obstáculo ao trabalho que aqui nos temos esforçado por fazer.

Naturalmente, o lugar que ocupo na Assembleia Municipal ficará à disposição do PSD/Azambuja, mas mantenho toda a vontade e entusiasmo de continuar a trabalhar com os meus amigos em prol do projecto que apresentámos aos eleitores.

Para que não subsista espaço para a má-língua que, infelizmente, há sempre quem goste de colocar a mexer, deixo duas notas finais.

O Conselho de Jurisdição Distrital informou em Abril o presidente da Mesa da Assembleia que não dava razão ao pedido de impugnação das eleições da Comissão Política, confirmando a legitimidade da sua eleição.

Dou a minha palavra de honra de que não serei candidato nas próximas eleições autárquicas por nenhum dos outros partidos que em 2005 se apresentaram ao sufrágio.

Azambuja, 3 de Maio de 2008

Anónimo disse...

Segundo a lógica,duas afirmações contraditórias não podem ser verdadeiras simultâneamente,vistas numa mesma perspectiva.
Se o PSD como dizes é hoje uma corja de oportunistas,porque razão o Lopes se sente tão enquadrado com o partido?
Ou estás a cometer um grave erro de análise ou a chamar nomes feios a alguém!
Do Matos nada posso referir,porque só o ouvi relinchar sobre ideologia cavalar.

Anónimo disse...

TACHISTA OPORTUNISTA DISSE....

BOA JA SO TENHO 3 TACHISTAS A MINHA FRENTE COM UM BOCADO DE SORTE ANTES DO FIM DO ANO SOU O TACHISTA MOR, E ASSIM TIRO O LUGAR AO LOPES, MAS SE ELE NAO SE DESFILIAR, PODE SER QUE O TACHISTA CHEFE, QUE E O MATOS, SE DESFILIE E FIQUE COM O LUGAR DELE, OU SE POR AZAR ELE NAO SE DESFILIAR, PODE SER QUE A 1ºTACHISTA CONCEIÇÃO MAURICIO SE DESFILIE, PORQUE NUMA ASSEMBLEIA DE SECÇÃO JA SE PRONUNCIOU SOBRE ESSA DUVIDA EXISTENCIAL QUE LHE PROVOCA UMA ENORME ANGUSTIA (AH,AH,AH) E ASSIM SIM, TENHO A POSSIBILIDADE DE SER UM TACHISTA COMO OS QUE LA ESTAO

AH,AH,AH

CUMPRIMENTOS TACHISTAS

Anónimo disse...

Seguindo o racciocínio do anterior camarada Tachista,parece que estará para surgir para aí um novo partido ou para chegar uma matástase de algum partido pequeno.
As segundas linhas do PSD estão em debandada e vão decerto lutar bar a bar,garrafa a garrafa para agarrar um lugar ao sol.
O Leandro diz que o PSD já não chega à panela das migas pela guerrilha que o consome,a Câmara está afundar-se em dívidas e o tacho começa a sumir-se no horizonte.
Lopes,verdadeiro Chef de Cuisine,por sua vez não esmorece.Insiste em mais um cozinhado.
Do seu famoso forno sai um hors d’oeuvres que é a lista de Caldeira e como Filé Mignon o apoio a Passos Coelho.
Da panela deste cozinheiro sai para todos os gostos.
Matos de cauda e crina desembaraçadas,cilha no dorso,trota com outras cavalgaduras a favor de Ferreira Leite.
Ramos esse continua impávido,de sabre na mão,conduzindo a tesouraria...perdão,quero dizer autarquia sob o pavilhão da caveira e das tíbias.
O povo,esse vai pagando em dinheiro e duras penas esta verdadeira pirataria dos tempos modernos.

Anónimo disse...

Parace que o Leandro disse a verdade.
Deixou para trás um bando de oportunistas tachistas.
Isto já não vai lá nem com o cozinheiro Lopes nem com a cavalgadura Matos.

Anónimo disse...

O Lopes e o Matos estão a destruir o partido.
Fazem do partido uma arena para as suas disputas.
O pior é que nenhum consegue cortar a orelha do outro.Então isto não tem fim.
Depois lá andam os seus peões a apanhar a bosta.
Se eu fosse o Ramos até pagava ao PSD para os manter lá.
MUUUUUUUUU!

Anónimo disse...

Já percebi,o Caldeira anda a apanhar a bosta do Lopes.
Então quem apanha a do Matos?

Anónimo disse...

o lopes?

Anónimo disse...

Claro que não.
O Lopes apanha a bosta do Passos Coelho!
Tenta outra vez.

Anónimo disse...

mas afinal quem e que apanha a bosta de quem? ja estou completamente confuso com bosta.

ou será que não estou assim tão confuso quanto isso, visto constatar-se aqui 2 permissas, uma tem um tique cavalar, a outra tem um tique um pouco abichanado, nomedamente quem vai a frente e deixa outros irem atras.

mas se calhar estou mesmo confuso, porque sinceramente isto tem um picinho a azedo para o meu gosto

Anónimo disse...

Ò Homem,mas quem se iria lembrar de provar bosta?!
Ficas com um hálito como o do Lopes.

Se estava azeda prova a do Ramos,só que essa tem tanta gente a apanhar que tens que ir para a lista.

Anónimo disse...

Lopes falhou mais uma vez.
Não conseguiu mobilizar os seus apaniguados e foi derrotado pela manada do Matos.
Isto mostra a entrada em perda deste jovem que já é um fóssil da política,porque se diz que tem mais anos de psicopata da política do que de vida.
Teve tudo para se superiorizar,mas falhou.
Começa a ser abandonado pelos seus fiéis.