quinta-feira, 1 de maio de 2008

Dia do trabalhador


No dia em que se comemora o dia do trabalhador, vem á tona as promessas de 150 mil empregos prometidos por este governo. Vem á tona que muitos dos desempregados de longa duração com mais de 40 anos, não encontram trabalho. Mas também vem á tona que muitos dos desempregados da OPEL, preferem estar no fundo-desemprego, pois o salário que auferiam na empresa era de tal forma bem pago, que não encontram agora, um emprego com um vencimento que permita manter o nível de vida a que alguns tinham.

Em parte, muitos dos trabalhadores ainda não encontraram uma ocupação, mas existirão outros que abriram o seu próprio negócio, ou que aceitaram empregos mais mal pagos.

Que é feito dos lideres das greves da OPEL? Da comissão de trabalhadores?

Onde estão os homens que guiaram os trabalhadores da OPEL atraves dos protestos, que muitos dizem foram o mote para o encerramento da unidade?

8 comentários:

Anónimo disse...

Excelente post.
A Administração da Opel preveniu em tempo útil que estava a apresentar as melhores condições possíveis aos trabalhadores e que se enveredassem pelas greves teriam que tomar as medidas que a seguir todos vimos.
A posição dos trabalhadores,liderados pelos sindicatos foi de afronta permanente.
Depois do encerramento seguiu-se o silêncio e todos acham afinal que podem trabalhar por metade do salário que auferiam na Opel.
A verdade é que os sindicatos são instrumentos dos partidos políticos e que na época dava jeito uma agitaçãozinha,porque o governo era do PSD/CDS.
Para tanto arruinaram uma belíssima empresa que pagava salários ao nível dos melhores e empregava tanta gente.

Anónimo disse...

Coloquem os olhos na AUTOEUROPA.
A união e a flexibilidade dos trabalhadores mantêm a fábrica a trabalhar.
Na Opel, as coisas foram diferentes. Quem tudo quer, tudo perde.
As exigências absurdas das comissões de trabalhadores conduziram ao resultado que se vê.
Talvez porque todos os elementos tinham propostas para integrar os sindicatos ou outras entidades.
SE analisarmos os destinos, temos alguns em fábricas, mas outros estão em assessorias diversas, como é o caso da câmara de Alenquer, no apoio ao vereador comunista.
Comunista????? Será coincidência?

Anónimo disse...

Os empregados da opel podem estar descansados, o presidente da camara tem um acordo com centro de emprego com o objectivo de garantir postos de trabalho....

Para alguns essa garantia ja foi
posta em pratica, basta olhar para as oficinas da autarquia
Oficialmente estão em regime de trabalho ocupacional, quando acabar ja se sabe como vai ser...

Se és da mesma cor fica descansado pois a camara tem um lugar á tua espera.

Isto é vergonhoso.

Anónimo disse...

Parece que agora há um novo grupo de amigos que leva dinheiro dos contribuintes.
À associação de trogloditas foi atruído um subsídio para combustível para que possam divertir-se com o dinheiro do povo e pôr o votinho na rosa...

Anónimo disse...

Caros amigos,são estes os trabalhadores que têm razões para festejar o 1º de Maio e o 25 de Abril.
Viva a democracia portuguesa e a esquerda amiga dos trabalhadores e do povo.

Fernando Nogueira:
Antes -Ministro da Presidência, Justiça e Defesa
Agora - Presidente do Banco Comercial Português em Angola

José de Oliveira e Costa:
Antes -Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais
Agora -Presidente do Banco Português de Negócios

Rui Machete:
Antes - Ministro dos Assuntos Sociais
Agora - Presidente do Conselho Superior do Banco Português de
Negócios; Presidente do Conselho Executivo da Fundação
Luso-Americana de Desenvolvimento

Armando Vara:
Antes - Ministro adjunto do Primeiro Ministro
Agora - Vice-Presidente do Banco Comercial Português

Paulo Teixeira Pinto:
Antes - Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros
Agora - Presidente do Banco Comercial Português (Ex. - Depois de 3 anos de 'trabalho', Saiu com 10 milhões de indemnização !!! e mais 35.000€ x 15 meses por ano até morrer...), mais uns 'trocos' como consultor e professor

António Vitorino:
Antes -Ministro da Presidência e da Defesa
Agora -Vice-Presidente da Portugal Telecom Internacional; Presidente da Assembleia Geral do Santander Totta - (e ainda umas 'patacas'
como comentador RTP)

Celeste Cardona:
Antes - Ministra da Justiça
Agora - Vogal do Conselho de Administração da Caixa Geral de Depósitos

José Silveira Godinho:
Antes - Secretário de Estado das Finanças
Agora - Administrador do Banco Espírito Santo

João de Deus Pinheiro:
Antes - Ministro da Educação e Negócios Estrangeiros
Agora - Vogal do Conselho de Administração do Banco Privado Português.

Elias da Costa:
Antes - Secretário de Estado da Construção e Habitação
Agora - Vogal do Conselho de Administração do Banco Espírito Santo

Ferreira do Amaral:
Antes - Ministro das Obras Públicas (que entregou todas as pontes sobre o Rio Tejo a jusante de Vila Franca de Xira à Lusoponte)
Agora - Presidente da mesma Lusoponte, com quem se tem de renegociar o contrato e não tem responsabilidades directas sobre a manutenção das pontes sob a sua jurisdição. É só 'meter ao bolso'.

etc etc etc... a lista é um 'endless roll...'
O que é isto ?
- Não, não é a América Latina, nem Angola. É Portugal no seu esplendor.

Será, então:
cunha patriótica?
gamanço legal?
ou, simplesmente são: sem vergonha!

...e depois este Estado até quer que se declarem as prendas de casamento e o seu valor ! Não é acintoso? Ultrajante mesmo? Pois... Ouvi uma vez que 'quem elege, é quem derruba', mas, pelos vistos, a nós, portugueses, faltam-nos as forças.

Nas próximas eleições votem novamente na canalha.
E o Jumento sou eu...

Anónimo disse...

seria interessante ver quantos militantes do PS ke trabalhavam na opel estão agora na Câmara.

o chefe de gabinete é um deles.

Anónimo disse...

Sobretudo ver onde param os delegados sindicais que lideraram a coisa...

Anónimo disse...

“Não Mais, Musa, não mais, que a lira tenho

Destemperada, e a voz enrouquecida,

E não do canto, mas de ver que venho

Cantar a gente surda e endurecida.

O favor com que mais se acende o engenho

Não no dá a pátria, não, que está metida

No gosto da cobiça e na rudeza

De uma austera, apagada e vil tristeza.”

(Os Lusíadas, canto X, 145).