segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Aprovada abastecimento de água a privados


A partir de Janeiro do próximo ano, os munícipes de Azambuja deixarão de pagar a água à câmara e passarão a pagar à ACUAPOR.
Foi esta a empresa que venceu o concurso de concessão por 30 anos, e que é acusada pela oposição na câmara de Azambuja de apresentar
um projecto de viabilidade económico-financeira duvidoso.
António Nobre vereador da CDU, diz que a água tem tendência para aumentar nos dois anos seguintes à adjudicação, o que não vem explicito no processo da empresa
António José Matos Vereador do PSD, contesta também a empresa vencedora, argumentando que todo o processo que deu origem a que a ACUAPOR ganhasse, estava inquinado, dai que já anunciou medidas
Coube ao vereador José Manuel Pratas presidir à reunião, dado que o Vice-presidente Luis de Sousa e o Presidente Joaquim Ramos, fizeram parte do júri que escolheu a empresa vencedora.
O vereador socialista diz estar convicto que a água vai ser mais barata a partir daqui, e lança acusações à oposição, salientando o alegado «desnorte» "do PSD e CDU que sempre disse que a água ia ser mais cara e agora vai ser mais barata, não sabem o que dizer".
A concessão da distribuição de água em baixa terá início em 2009. A ACUAPOR como empresa vencedora terá de fazer investimentos no abastecimento de água no valor de 8,5 milhões de euros.
A ACUAPOR, entre outros clientes, fornece água à câmara de cascais e é accionista da empresa Águas de Alenquer.
Em Azambuja, a empresa vai formar uma nova firma a Águas de Azambuja.
PSD e CDU votaram contra, mas a maioria socialista fez passar a proposta por maioria.
Joaquim Ramos e Luís de Sousa estiveram ausentes de toda a sessão, apesar da insistência da oposição.
Ramos e Sousa foram substituídos por Marília Henriques e Margarida Relego. PSD e CDU acusaram Ramos de "fugir" ás responsabilidades e ao debate politico. Matos disse mesmo que Ramos não poderia ter sido substituir, alegando que bastaria sair da sala no momento da votação. Contudo diz o regulamento que o presidente e o vice-presidente não poderiam participar na discussão ou na votação. Na prática não iam fazer nada á sessão de câmara extraordinária.

2 comentários:

Anónimo disse...

Esta do presidente é boa... fugiu com o rabo à seringa.

É uma vergonha.

Agora tem que dar a cara.

Se não podia estar na reunião, agora que dê uma conferência de imprensa a assumir as responsabilidades pela escolha feita.

Anónimo disse...

"A Associação do Comércio, Indústria e Serviços do Município de Azambuja (ACISMA) vai receber 102.747,37 euros da câmara para pagamento da montagem dos pavilhões de actividades económicas, artesanato e artes tradicionais na Feira de Maio que decorreu em Azambuja no final do mês de Maio." in MIRANTE


Isto é uma VERGONHA.

Porque não usam o pavilhão municipal???

Depois pagamos a factura da água para cobrir este despesismo.