segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

EPAC regressa


O espaço EPAC (Espaço Publico de Actividades Culturais) de Azambuja poderá ser reabilitado novamente. O local está desactivado há alguns anos, mas anteriormente já serviu de local de armazenamento de cereais e posteriormente de edifício cultural onde já re realizaram inúmeros espectáculos.
O espaço foi comprado em leilão ao estado no final doa anos 90 pelo anterior presidente Carlos Alberto Oliveira com o objectivo de construir ali as oficinas municipais. Todavia e depois das eleições autárquicas em 2001, Joaquim Ramos decidiu dar um uso diferente ao local. As oficinas passaram para um espaço construído de raiz fora da malha urbana da vila e os antigos celeiros da EPAC seriam transformados em Espaço Cultural, aproveitando o mesmo nome, pelo qual ficaram conhecidos. Até meados do mandato passado, o EPAC ainda funcionou como sala de espectáculos de Azambuja, uma vez que a vila não tem um auditório com lugares suficientes para grandes eventos. O único que existe com capacidade de 300 lugares pertence ao centro social e paroquial. Naquele espaço ainda foram produzidos muitos espectáculos. Todavia a precariedade das instalações, uma vez que foram adaptadas e não construídas de raiz para grandes eventos, depressa começavam a exigir mais e melhor manutenção. No espaço EPAC as bancadas eram removíveis, e com índices de conforto muito além do exigido para grandes eventos (in-door), bancadas essas que estão agora ao serviço do actual estádio municipal, onde segundo alguns populares no dia da inauguração “assentam como uma luva”.
No EPAC desactivado, ficaram apenas alguns materiais armazenados, até porque aquelas instalações estiveram previstas como moeda de troca para a construção do novo pavilhão multiusos de Azambuja, uma ideia já abandonada pela autarquia que decidiu manter assim aquele espaço e voltar a dar-lhe a vida cultural de outros tempos.
Em entrevista ao Vida Ribatejana, Joaquim Ramos admitiu que aquele espaço poderá voltar a receber espectáculos, sendo esse é um dos projectos do actual vereador com o pelouro da cultura Marco Leal.
Joaquim Ramos salienta que essa é a actual perspectiva da autarquia. O edil destaca que neste momento a câmara “está a analisar. Estamos a fazer o estudo prévio da potencialidade de transformar o EPAC mesmo numa sala de espectáculos e com todos os requisitos necessários” admitindo que nesta altura ainda estão a ser analisadas as formulas que levarão a esse novo projecto, algo que estará concluído já “para o ano que vem”.
(in Jornal Vida Ribatejana)

1 comentário:

António Godinho disse...

Uma das formas interessantes e útil de aproveitar o EPAC seria integrar um espaço específico para a Assembleia Municipal, que dignificaria este órgão fundamental para o Município.
Fica este apelo aos Autarcas eleitos e em primeiro lugar ao Presidente da Câmara e vereação.