quarta-feira, 14 de julho de 2010

Justino Oliveira critica cortes radicais da Câmara de Azambuja


O Presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima criticou fortemente a decisão do executivo camarário em reduzir em 20 por cento, a transferencia de verbas para as juntas.
A medida faz parte do pacote de medidas de austeridade aprovadas pelo executivo de Joaquim Ramos, mas está longe de ser pacifica, inclusive junto dos presidentes de juntas socialistas, segundo apurou o Estado Velho.
Justino Oliveira (PCP) está contra aquilo que chama de "cortes radicais no que toca ás juntas de freguesia" lembrando que desde o inicio do anterior mandato a câmara já cortou em 45 por cento as transferências. Justino Oliveira sustenta que as duas reduções (25+20%) podem colocar em causa o trabalho desenvolvido pelas juntas de freguesia, até porque os trabalhos efectuados resultam de protocolos estabelecidos com a Câmara Municipal através de transferência das competências, da câmara para as juntas.
Justino Oliveira considera escandalosos os cortes nestas áreas, tendo em conta outras que não seriam tão prioritárias e que não sofrem reduções tão radicais.
Ao Estado Velho, o presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima garante que o PCP irá votar conta as medidas na Assembleia Municipal marcada para 20 de Julho.

6 comentários:

Anónimo disse...

Grande Justino.
É bem verdade que o Ramos primeiro anuncia, mas como depois gasta mais do que tem, corta sem aviso.
Helder Lopes

Anónimo disse...

O PCP sim.O Justino Não, visto que já não participa nas A.M.

Anónimo disse...

O PCP NÃO.A CDU SIM.

Anónimo disse...

O problema é arranjar dinheiro para os porcos das malhadinhas, como é que vai ser?...os 500€ mês fazem falta ao PC os outros 250€ para as prestações do carro... o Ramos realmente não tem dó!!!! Isso não se faz....

Jose Manuel Pratas disse...

Mudam-se os tempos mudam-se as vontades, eu sou do tempo quando o Sr Justino esteve na Camara os anos tiveram só nove meses para as juntas de freguesia nesses tempos nem a A M era ouvida, pura e simplemente não pagavam o ultimo duodecimo.
Eu tambem nunca poderia votar a favor destas medidas e justifique porquê: Fomos 5 pessoas a nivel nacional que criamos a ANAFRE para que as Juntas não estivessem dependentes da Camara e receberem directamente do Governo as verbas a que teem direito e para haver Pres. Junta a meio tempo e a tempo inteiro, conseguimos; por isso temos no Municipio Azambuja, 2 freguesias: Azambuja e Aveiras de Cima que beneficiam terem os seus Pres. a meio tempo.(vencº baixo).
Agora os trabalhos que as Juntas fazem são da responsabilidade da Camara e como todos sabem o serviço fica mas barato e mais bem feito do que sendo feito pela Camara e sempre atraves de protocolos.
O que os Srs Pres. de Junta deveriam era que estas transferencias fossem consignadas por Lei para não ficarem sempre dependentes das Camaras ou serem as Camaras a efectuarem esses trabalhos que estão protocolados.
Convem tambem referir se as Juntas fizessem o que a Lei determina, limitam-se a assinar papeis e pouco mais e com a gestão destes protocolos (e muito bem) as Juntas podem fazer as suas "flores".
Sejamos coerentes, eu dia 20 vou propor que os documentos sejam retirados para todos dialogarmos e de facto distribuirem aquilo é possivel e onde faz mais falta e acabar com despesas desnecessarias, por exemplo porque está o cemiterio de Aveiras de Cima com iluminação ?

Hipólito Gama disse...

O Sr.Presidente da Junta só tem uma coisa a fazer, é deixar de cumprir as atribuições da transferência de competências e já agora porque não começar a rentabilizar o que tem? Também não era lá muito mal pensado, não acha?