quarta-feira, 7 de julho de 2010

MODIS (SONAE) VENDE PLATAFORMA MAS FICA EM AZAMBUJA


O anúncio da venda da plataforma logística de Azambuja da SONAE como forma de fazer um encaixe de capital apanhou muitos de surpresa. Numa breve nota enviada a alguns jornais de âmbito económico não era explicito o que levantou dúvidas em vários sectores, desde autarcas a trabalhadores passando até pela população azambujense que ficou alarmada com a possibilidade da empresa abandonar a zona industrial à semelhança da Opel em 2007.
Segundo divulgou o grupo português, a operação foi realizada sob a forma de “sale and leaseback” (operação em que o proprietário vende, mas mantém-se como arrendatário) e representou uma mais-valia de 10 milhões de euros para a Sonae.

Ao Vida Ribatejana a Direcção de Comunicação da Sonae confirma a venda mas garante que “a presença da Sonae em Azambuja é feita através de contratos de arrendamento de vários armazéns na plataforma logística”

O grupo SONAE lembra que após a venda da plataforma “foi celebrado um contrato de arrendamento da propriedade à Modelo Continente Hipermercados, S.A por um período inicial de 20 anos. Ou seja, existe um compromisso de longo prazo da presença da Sonae na plataforma logística da Azambuja”.

Quanto ao futuro a Direcção de Comunicação do grupo liderado por Belmiro de Azevedo refere que “a Sonae prosseguirá a sua actividade normal na plataforma logística da Azambuja, não existindo motivos de preocupação para os seus colaboradores”.

3 comentários:

José Cachado disse...

Nem nunca internamente houve essa preocupação, eu trabalho na companhia à 15 anos nunca tal foi abordado sequer nos corredores. Prova disso está a centralização de todas as unidades de negócio que estavam até então em Alverca, no espaço anteriormente ocupado pela GM, alem do mais os projectos para o futuro são muitos para o local. Muito trabalho para todos é que se prevê!

Anónimo disse...

Não me recordo onde, mas já ouvi uma conversa com um teor semelhante, tudo estava bem, bom volume de produção, altos indices de produtividade e qualidade, etc..
Depois como o capital não tem pátria, à 1ª oportunidade abandonaram o país. Não digo que a Sonae vai fazer o mesmo, mas para mim é um mau pronuncio. Só depois de ver a plataforma logistica da Castanheira a funcionar é que vamos confirmar estas boas intenções. Ah, já agora, por norma estes assuntos não são falados nos corredores e quando o são servem apenas para os negar porque enquanto a plataforma está a funcionar convém não desmoralizar os trabalhadores.

José Cachado disse...

Até pode ser, mas duvido que o clã Azevedo, venda a galinha dos ovos de ouro. A logística tem sido o abono para toda a companhia. Existe prejuízo na industria, a logística cobre, existe prejuízo na sonae.com, a logística cobre, etc...etc...