quinta-feira, 22 de julho de 2010

Segurança Social Fecha em Manique do Intendente


A delegação da Segurança Social de Manique do Intendente vai fechar no fim deste mês. A informação foi dada pelo presidente da câmara de Azambuja na última terça feira, em plena Assembleia Municipal em resposta a Herculano Valada o presidente da junta local.
Joaquim Ramos lamentou esta decisão dos serviços, destacando que na região foi decidido manter apenas os balcões nas sedes de concelho.
No concelho de Azambuja, já existiram outros casos idênticos. Aveiras de Cima foi a primeira localidade a ficar sem o balcão e agora é a vez de Manique do Intendente.
Esta é uma decisão governamental, contestada pela autarquia e pelos deputados municipais que lamentaram que os habitantes do alto concelho tenham de percorrer muitos quilómetros e perder dias de trabalho para se deslocaram a Azambuja.
Para além de encerrar o posto da Segurança Social de Manique do Intendente, encerra também o de Aveiras de Cima e Alcoentre.
Na AM foi aprovada uma moção onde foi pedido a Joaquim Ramos que tentasse reverter a situação.

2 comentários:

Anónimo disse...

Estamos todos a voltar às "origens". É de lamentar que em vez de cortarem onde deviam o que certamente colidiria com vários interesses instalados, a opção mais fácil é prejudicar a população que e como muito bem dito no post original têm que perder horas de trabalho para além das deslocações. Vergonhoso.

Anónimo disse...

O nosso presidente tem muito que se queixar. Se por um lado fez um belíssimo trabalho em todo o concelho graças à sua visão progressista, por outro não teve muita sorte nos últimos anos. Fechou a Opel, o Centro de Saúde perdeu as urgências, encerram escolas com menos de 11 alunos e agora com menos de 21, e encerram agora também os balcões da Segurança Social.
Tudo isto com um governo socialista. Imagine se não o fosse. Mas para além disto que mais poderá fazer para meter este concelho nos eixos depois de uma gestão de 12 anos atrasada e fora de tempo? E questiono isto porque todos os autarcas estão de mãos atadas e reféns do governo que afinal faz das câmaras delegações governamentais, onde quase não são precisos os autarcas, já que estes apenas servem para absorver o impacto das medidas impopulares do governo. E já agora vale a pena pensar nisto.

Ainda assim, obrigado senhor presidente.


Augusto Carlos