Feira Medieval das Virtudes com Mosteiro Renovado

ARQUIVO. FOTO A.PIRES

A aldeia de Virtudes, na Freguesia de Aveiras de Baixo, Concelho de Azambuja, recebe este fim-de-semana, mais uma edição da sua tradicional Feira Medieval.

O evento que tem inicio sexta-feira dia 12 de Setembro, tem abertura prevista para as 15 horas.

Vai ser a primeira vez que o certame se realiza com o Mosteiro das Virtudes complemente recuperado às custas da autarquia azambujense e depois de uma longa negociação com os proprietários.

Contudo, este certame realiza-se três meses depois da sua recuperação e inauguração, sendo que durante este período de tempo, o edifício manteve-se fechado ao público.

O assunto foi alvo de alguma polémica numa sessão de câmara, com o vereador da coligação Centro-Direita, António Jorge Lopes a questionar o executivo liderado por Joaquim Ramos sobre o facto.

Aliás António Jorge Lopes, não se referiu só ao Mosteiro das Virtudes. O vereador questionou igualmente o facto da Casa Colombo, outro equipamento recuperado pela autarquia, estar igualmente encerrado, sendo que neste caso, bastaria fazer uma marcação prévia, ou consultar a Junta de Freguesia de Vale do Paraíso.

Joaquim Ramos presidente da câmara de Azambuja, reconheceu a situação, mas adiantou que em ambos os casos as situações vão ser resolvidas.

O autarca azambujense referiu que em ambos os casos “estamos a estudar um protocolo, que ainda não está estabelecido, com a junta de freguesia de Aveiras de Baixo e a Associação Recreativa das Virtudes, como parceiros neste processo, com o objectivo de fazer a gestão daquele espaço e a própria mostra da exposição e da recuperação Mosteiro das Virtudes ”.

O presidente da autarquia referiu ainda que este protocolo também se aplica à Casa Colombo até porque “não estamos em época de podermos ter um funcionário municipal destacado para o Centro de Interpretação da Casa Colombo em Vale do Paraíso e para o Mosteiro das Virtudes” referiu o presidente da câmara.

O edil refere igualmente que a procura dos espaços não rentabiliza o investimento num funcionário permanente no local. Joaquim Ramos diz que “estimamos que a procura que há actualmente relativamente ás duas estruturas, não justificará que exista lá um funcionário a tempo inteiro”.

Por isso o presidente da autarquia salienta que a melhor opção para os locais poderem funcionar sem grandes transtornos para os turistas, passa por um protocolo “que permitirá aos fins-de-semana, a abertura do Mosteiro com a sua exposição” já durante a semana o Mosteiro poderá ser visitado mediante marcação, para a Junta de Freguesia de Aveiras de Baixo ou para a Associação Recreativa das Virtudes, o que aliás já acontece com a Casa Colombo em Vale do Paraíso.