sábado, 12 de março de 2011

Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra apresenta proposta Transporte Solidário

A Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra de Azambuja apresentou quinta-feira o plano para o transporte solidário destinado aos munícipes com poucos recursos e que precisem de transporte para se deslocarem ás consultas médicas.

Esta proposta que foi apresentada em Assembleia Municipal, reflecte as comparticipações aos utentes e munícipes de Azambuja, bem como todo o esquema de monitorização e pagamentos ás entidades envolvidas, como são os casos nos núcleos da cruz vermelha e bombeiros.
A proposta foi retirada da reunião da AM, com a promessa do executivo socialista reunir com a coligação para estudar em conjunto a proposta, já que também os socialistas, tinham ideias convergentes. Contudo e segundo o vereador da Coligação António Jorge Lopes, ainda não houve qualquer contacto, que acarreta consequências para os utentes, porque no seu entender, quanto mais tarde for aprovada esta proposta, mais tempo estão os munícipes mais necessitados à espera de ajuda.
António Jorge Lopes diz desconhecer a proposta do executivo socialista liderado por Joaquim Ramos, embora Joaquim Ramos tenha admitido que a câmara estaria a construir um esquema de apoios.
O vereador António Jorge Lopes nega que exista qualquer choque entre propostas até porque segundo ele "até a0o momento ainda não vi qualquer proposta do executivo socialista. A única que existe é a nossa" salientando inclusive que uma funcionária da autarquia já teria reunido com algumas instituições, onde teria apresentado como base a proposta da coligação, uma situação que lamentou, porque não terá conseguido explicar algumas situações expostas no documento.
Segundo o vereador, a proposta que apresentou, está completa, mas não explica tudo, aliás essas explicações seriam formuladas nessa reunião que até ao momento ainda não existiu.
Consulte aqui a proposta

11 comentários:

Anónimo disse...

Isto está tudo doido, então os Bombeiros e a CVP andaram anos a gamar o contribuinte a teta secou e agora a camara é que tem de pagar, transportes para irem ás compras....carros com 8 doentes a multiplicar por 65€ que soma 520€ por dia onde está esse dinheiro....provavelmente em caprichos de alguns comandantes....

Anónimo disse...

lamentavelmente algumas pessoas que comentam neste Blog não são sérios ou são uns ressábiados da politica ou das estruturas de Socorro do Concelho de Azambuja, nem o preço do Km é este nem as viaturas podem levar 8 doentes o preço do Km é de 0,50€ para não socios e 0,30€ para socios e as viaturas só podem transportar 7 doentes, dá vontade de dizer quando anonimo das 22.04 precisa-se ou um familiar seu, devia era ir de Carroça.
mas vamos ao mais importante que é a proposta Pelo Futuro da Nossa Terra, sinceramente naão vejo nada de novo nesta proposta nem que ela seja exequivel, pois parasse uma copia mal feita do despacho do Sr Secretario de Estado da Saude, lá tambem se diz que tem direito a transporte pago os que justificarem o seu baixo rendimento,do que li tambem é necessario essa justificação com uma agravante é que não é necessario 50% de ocupação da viatura, paresse-me que tambem a borocracia aplicada a este processo só vem complicar mais a vida aos utentes e ás instituições pois quando for aprovado se calhar já o doente não tem necessidade pois faleceu, a não ser que tenham a pretensão de criar posto de tarbalho pois é o que vai acontecer, devem ser consultados todos os que estam envolvidos neste sistemas, já agora sugeria que fosso criada uma comissão de utentes do Centro de Saude.

Anónimo disse...

concordo plenamente com o comentário das 12:53 e lamento que ainda existam pessoas que, tal como o autor do comentário das 22:04 tenham um discurso do mais disparatado que existe. so pode ser alguem que não sabe o que diz e quando o faz é excessivamente estupido.

carlos miguel valada disse...

sr. Anónimo das 12.53 do dia 13/03 a COLIGACAO PELO FUTURO DA NOSSA TERRA não são " ressábiados da politica ou das estruturas de Socorro do Concelho de Azambuja" apenas temos consciencia dos problemas ,neste caso quer das associações/delegações, quer das pessoase tentamos apresentar soluções para esses problemas, algo que o sr. vice-presidente da CMA(presidente da direçao dos bombeiros de alcoentre) conhecedor da situaçao ainda nao apresentou qualquer proposta.
Enumero a seguir a explicaçao da nossa proposta:
1.º) O Despacho do Ministério da Saúde exige que a comparticipação do transporte de doentes não urgentes apenas se verifique quando o doente não tenha rendimentos e desde que clinicamente se justifique.

2.º) A proposta da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra é diferente. O Governo apenas comparticipa desde que o utente tenha rendimentos até 419€. A nossa proposta alarga o benefício a todos aqueles que recebem menos de 485€ per capita, independentemente de existir ou não justificação clínica (a realização de uma operação às cataratas não tem justificação clínica, mas para nós um idoso sujeito a este tipo de operação merece transporte de ambulância).

3.º) A questão da ocupação em 50% resulta da necessidade de haver uma maior transparência e exigência nos transportes realizados. Sejamos claros: A Câmara da Azambuja está "afogada" em dívidas e tem uma situação financeira gravíssima, por isso não seria sério defendermos uma proposta que não tivesse em conta esta realidade. Seria fácil sermos demagogos e irresponsáveis, bastava defender transporte gratuito para todos e em qualquer situação. Mas temos uma obrigação para com o Povo do Concelho da Azambuja: apresentar soluções realistas que sejam possíveis de passar à prática, como se fosse a Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra a governar a Câmara da Azambuja.

4.º) O processo não é burocrático. É muito fácil de implementar. E não é preciso contratar mais ninguém. Basta acertar todos os pormenores com as Associações de Bombeiros e Delegações da Cruz Vermelha, criar um programa informático básico (até pode ser em Excel) e aproveitar devidamente os recursos humanos já existentes na Câmara. Quanto à aprovação do processo individual, a questão é muito simples: os documentos necessários são os que já existem para os apoios sociais no âmbito da redução do preço da água para idosos e pessoas economicamente carenciados.

5.º) A Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra estudou devidamente todas estas questões e ouviu as opiniões/sugestões dos vários intervenientes. Recordo que há meses que escutamos as IPSS's, os Serviços de Saúde do Concelho da Azambuja, as Associações de Bombeiros e as Delegações da Cruz Vermelha.

Espero ter contribuído para esclarecer todas as dúvidas sobre esta proposta da Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra.

Mas caso existam outras, aqui fica o nosso mail: pelo.futuro@gmail.com

Heitor Correia disse...

Li a proposta e acho que temos mais do mesmo, medidas isoladas e pontuais que não integram o todo do concelho e escolhidas ao sabor das matérias que mais agradam na altura. Explico porquê: existem neste concelho idosos e não só que não podem pagar os transportes, mas também não podem pagar os medicamentos que lhes são prescritos e ainda pais que já não conseguem pagar as refeiços dos seus filhos nas escolas, embora o preço seja muito baixo e sabe-se lá que outras situações de miséria social mais premente e pungente do que estas. O que há a fazer é um trabalho sério e detalhado de levantamento da verdadeira situação social do concelho com base no qual deverá sair uma proposta de solução global e transversal. Continuamos com as vistas muito curtas. Assim não vamos lá nem com estes nem com os outros que se perfilam.

Anónimo disse...

caro carlos miguel não leu porventuro com atenção o comentario do anonimo das 12,53 de 13/03 pois o meu primeiro comentario foi á forma como o comentario anterior, se referui ás Instituições, não á Coligação Pelo Futuro da Nossa Terra a não ser que tenha conhecimento que quem fez o referido comentario seja dessa Coligação o que é grave.
quanto ao que realmente tem enterese convinha que fossemos todos mais bem esclarecidos para que todos possamos ganhar, qualidade de Vida, concordo com o Heitor Correia tem que se ir mais ao fundo da questão, mas é um primeiro passo, e gostaria de ser parte da solução.

carlos miguel valada disse...

sr. heitor correia como o sr. pode verificar no comentario de dia 15/03 no ponto 5) a COLIGAÇÃO PELO FUTURO DA NOSSA TERRA tem reunido com varias instituições do concelho.Posso informa-lo que amanha dia 17/03 iremos reunir com os dadores de sangue da espinheira.Mas tambem seria importante questionar o sr. vice-presidente que até hà bem pouco tempo foi director de uma IPSS e que que projectos deste ambito é que já apresentou enquanto vice presidente com este pelouro.Relativamente ao comentário do sr. Heitor Correia, entendemos esclarecer o seguinte:

1.º) É óbvio que não se pode confundir o Programa de Transporte Solidário com todas as vertentes possíveis e necessárias ao nível da Acção Social.

2.º) O Programa de Transporte Solidário apresentado pela Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA é uma resposta concreta e imediata para resolver três problemas que se estão agravar a cada dia que passa:

a) A falta de transporte para os serviços e unidades de Saúde, o que impede o acesso de doentes aos cuidados e tratamentos médicos de que carecem (particularmente da população idosa e economicamente carenciada);

b) A diminuição das receitas mensais das nossas Associações de Bombeiros e Delegações da Cruz Vermelha e o consequente despedimento de motoristas e maqueiros/socorristas;

c) O risco eminente de colapso funcional das nossas Associações de Bombeiros.

3.º) Relativamente ao apoio na compra de medicamentos pelos idosos mais carenciados e outras respostas sociais defendidas pela Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA sugiro que dê uma leitura pelos links que anexo e que demonstram bem que a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA tem um pensamento estruturado sobre as reais necessidades ao nível da Acção Social:
http://pelofuturo.blogspot.com/2009/03/joaquim-ramos-e-o-presidente-do-betao.html
http://pelofuturo.blogspot.com/2009/10/novas-ideias-mais-solucoes.html
http://pelofuturo.blogspot.com/2009/06/na-intervencao-que-realizou-perante.html


Abraço

Carlos Valada

Carlos Costa disse...

Segui o conselho de HC e fui consultar duas das propostas que ainda não tinha lido sobre o plano de Austeridade e sobre curar a saúde. Esta última é um conjunto de balelas e propostas inexequíveis sobre um tema sensível às pessoas e que se destina apenas a captar simpatias. A proposta sobre o plano de austeridade apresenta a novidade de querer evitar os cortes cegos, o que é da mais pura elementaridade e não revela qualquer rasgo de coisa nenhuma. Depois fala nuns cortes aqui e ali que se traduzem em trocos no computo global e no calculo das despesas com o pessoal esquecem-se das transferências do Min.Educação, não sei se por ignorância ou má fé. Mas resolvi aprofundar mais o assunto e fui ver de que modo a coligação tinha traduzido as suas preocupações no orçamento de 2011. Pois bem, não tinha! Consultada a acta em que este documento foi aprovado a intervenção da coligação foi paupérrima o que me permite concluir, mais uma vez, que estas propostas são feitas de ocasião e não traduzem um plano de conjunto delineado para alterar a estratégia do concelho. Reforço a minha conclusão anterior: SHOW OFF e acrescento ainda INCAPACIDADE! E já agora, não encontrei em nenhum lado uma aprovação da esquerda à direita.

Pedro Coelho disse...

Caro Carlos Costa,

No seu comentário de 17/Março/2011, 20.38h, escreve que as propostas apresentadas pela Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA na área da Saúde são “um conjunto de balelas e propostas inexequíveis sobre um tema sensível às pessoas e que se destina apenas a captar simpatias”. Apenas são balelas e inexequíveis para si. Porque tais medidas já foram aplicadas com sucesso em Câmaras Municipais como Vila Real de Santo António, Cascais e Gaia (curiosamente todas elas do PSD).
As nossas propostas não se destinam a captar simpatias, mas a resolver problemas concretos com os mesmos bons resultados que se conseguem noutros concelhos.
Depois escreveu que “A proposta sobre o plano de austeridade apresenta a novidade de querer evitar os cortes cegos, o que é da mais pura elementaridade e não revela qualquer rasgo de coisa nenhuma”. É de facto da mais pura elementaridade, mas o PS recusou a proposta. Diga-se que a CDU e o BE concordaram com a mesma.
Relativamente às despesas com pessoal, a proposta da Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA refere explicitamente que não deverá existir qualquer cativação de verbas, pelo que a sua observação sobre “as transferência do Min. da Educação” é completamente desprovida de sentido.
Já agora gostaria de saber a sua opinião sobre o Plano de Austeridade do PS e do Dr. Joaquim Ramos. Concorda com o aumento em 10% na taxa de resíduos sólidos? Concorda com o corte de mais de 20% nos apoios financeiros às IPSS’s do Concelho? Concorda que deve continuar a existir contratação de pessoal, sem qualquer critério que fundamente essa contratação? E já agora concorda ou não com toda a análise económica e financeira que então fizemos às contas da Câmara e que demonstram por A+B que o descalabro actual é da total responsabilidade do PS e do Dr. Joaquim Ramos?
Por último, as nossas propostas não são feitas de ocasião e têm um claro fio condutor, que respeita fielmente o programa eleitoral que apresentámos em devido tempo aos eleitores, o qual como sabe consagrou uma estratégia de desenvolvimento concelhio bem diferente da que existe.
Não comento outro tipo de expressões e certas adjectivações que utilizou sobre a Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA pois são demasiado parecidas (para não dizer iguais) com aquilo que o Dr. Joaquim Ramos diz sobre nós, pelo que é fácil detectar a origem das mesmas…

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Coelho

Carlos Costa disse...

Caro Pedro Coelho
Vou começar pelo final do seu comentário para referir a facilidade com que concluiu que eu tenho algo a ver com o Dr: Joaquim Ramos ou que porventura serei até mesmo ele. Não conheço as expressões ou as adjectivações que este senhor usa ou usou para com a Coligação, mas se forem as mesmas então já somos dois a pensar o mesmo. Depois quero dizer-lhe que há um aspecto em que estamos totalmente de acordo que é no que se refere à situação das contas da autarquia, cuja responsabilidade é totalmente do desgoverno socialista, sem dúvida. Mas foram eles que foram eleitos e quer fazer o quê? O senhores não foram capazes de melhor...Agora temos que viver com o que temos e não vale a pena assobiar para o ar e empurrar com a barriga para a frente e fingir que não temos uma Câmara com dificuldades, como aliás acontece com o país. O PSD não viabilizou já aumentos de impostos a nível nacional tendo em vista o bem comum e a tentativa de resolução de dificuldades que não foram eles que criaram? Dá-me exemplos de Câmaras onde foram implantadas medidas que quer implantar na Azambuja sem que aquelas Câmaras tenham algo a ver com Azambuja no que diz respeito às receitas. Comparar Azambuja com Gaia ou Cascais ou até mesmo V.Real de Sto. António?? Muito haveria a discutir sobre isto e muitos aspectos a abordar e aqui não há espaço para tal. Concluo apenas da seguinte forma: não vale a pena fazer propostas avulsas sem as custear e saber as suas implicações financeiras. Primeiro deverá ser feita uma apreciação séria das contas da Câmara, depois um levantamento das necessidades a nível global e depois com uma visão de conjunto definir prioridades e fazer as propostas, sem nunca esquecer que nenhuma proposta se poderá financiar ad eternum se não se pensar a sério no desenvolvimento económico. Para acabar apenas referir que não vi que as vossas preocupações se traduzissem na apreciação do Orçamento para o ano corrente como já vi aqui alguém comentar, sendo esse o lugar próprio para esclarecer as vossas preocupações em termos de consignação de verbas e definição de prioridades.

Pedro Coelho disse...

Caro Carlos Costa,
Apenas 4 esclarecimentos:

1) A câmara de Almodôvar também tem o tipo de política social que nós preconizamos para o Concelho da Azambuja. E é uma câmara bem mais pequena que a da Azambuja, nomeadamente em termos de receitas municipais. A questão de fundo é política: ou se gasta aqui ou se investe ali. O que nós defendemos de forma clara é que a afectação dos recursos financeiros deve ser diferente daquela que tem existido, privilegiando as pessoas em detrimento das obras de fachada - julgo que nesse aspecto estamos ambos de acordo.

2) A Coligação PELO FUTURO DA NOSSA TERRA tem o cuidado de avaliar cada proposta que faz em função, nomeadamente, do seu impacto na despesa global da Câmara. E é também por isso que as nossas propostas não surgem do acaso, são avulsas ou irresponsáveis. Volto a dizê-lo: a questão de fundo é política. As nossas prioridades são diferentes das do PS. É verdade que é o PS que governa a Câmara e que nós não tivemos votos suficientes para isso. Mas tal não deve impedir que apresentemos soluções alternativas e que nos continuemos a bater por uma gestão mais direccionada para as pessoas, como temos feito desde o primeiro dia deste mandato autárquico. Aliás basta ler o conjunto das actas quer da Câmara e da Assembleia Municipal para constatar que assim é.

3)Quanto à discussão e votação do Plano de Actividades e Orçamento da Câmara: houve propostas que apresentámos durante o ano de 2010 que foram aprovadas por unanimidade; mas nenhuma delas veio a constar no Orçamento de 2011. Não foi por acaso que não votámos a favor do Plano de Actividades e Orçamento.

4) Ao contrário do que muitos julgam, as actas não têm tudo aquilo que é dito durante uma reunião. São apenas um resumo. Daí a retirar conclusões definitivas sobre os pormenores das intervenções e posições de cada força política é exagerado.

Com os melhores cumprimentos,

Pedro Coelho