terça-feira, 24 de julho de 2007

E AGORA AS RAZÕES OFICIAIS DA LISTA B



Caro(a) Companheiro(a),

Já se passaram 72 horas sobre as eleições do passado sábado.
É, por isso, tempo de explicar a todos o que aconteceu.

Assumimos uma Candidatura à Comissão Política do PSD/Azambuja porque era essa a vontade de muitos militantes social-democratas. A nossa candidatura foi subscrita por mais de 100 militantes e, ao contrário do que alguns dizem, não houve a falsificação de qualquer assinatura.

Assumimos uma Candidatura por mero imperativo de consciência e com o sentido ético do dever , tanto mais que nenhum de nós precisa da Política ou do PSD para viver ou fazer carreira profissional. Temos as nossas carreiras profissionais consolidadas e independentes de quaisquer interesses.

Assumimos uma Candidatura com o objectivo de pôr o PSD/Azambuja no caminho do trabalho, da dedicação e do respeito pelos militantes da nossa Secção. Por isso, propusemos acções, discutimos ideias, apresentámos projectos, definimos novas metodologias de trabalho. Da nossa Candidatura não se ouviu uma crítica, um desabafo ou um comentário menos positivo sobre o desempenho dos actuais ou anteriores dirigentes políticos da nossa Secção.

Não tivemos medo de ir ao encontro dos militantes. Fomos de freguesia em freguesia. Escutámos as suas opiniões e apresentámos o nosso Projecto e Equipa. Vimos o seu olhar de esperança. Sentimos a força de cada aperto de mão e o vigor de cada abraço.
Não temos dúvidas de que a vitória era nossa, com este ou outro caderno eleitoral.
Agora, não aceitamos que haja militantes que tenham pago as suas quotas e que não possam exercer o seu direito de voto.

Já fui presidente da Comissão Política e presidente da Mesa da Assembleia do PSD/Azambuja. E nunca, mas mesmo nunca, houve um militante com quotas pagas que não pudesse votar!

Não aceitamos a decisão do Conselho de Jurisdição Nacional. Porque tratou de forma diferente, o que era idêntico.
Num só dia, foram pagas por vale postal dezenas de quotas de militantes nos CTT de Azambuja. E esses militantes puderam votar.
Mas, as quotas que foram pagas por transferência bancária em dias diferentes e em horas diferentes, foram considerados como "pagamentos em massa", pelo que esses militantes não puderam votar, apesar de terem dado o respectivo dinheiro e de assinarem uma declaração a autorizar essa operação bancária!

É, por isso, que afirmamos que o caderno eleitoral foi "martelado" pelos Serviços tutelados pelo Dr. Marques Mendes e que as eleições deste sábado não foram sérias.

Para nós, nunca bastou ganhar. Queríamos ganhar como ganhámos sempre: de forma limpa, em que todos aqueles militantes que tinham pago as suas quotas pudessem votar.

Foi só por esta questão de princípio que decidimos, na 6.ª feira à noite, retirar a nossa Candidatura à Comissão Política do PSD/Azambuja.

Porque, como dizia Sá Carneiro, "a Política sem ética é uma vergonha" .

Por último, agradecemos a todos o seu sincero entusiasmo e alento. Estas últimas semanas foram inesquecíveis.
Só quem nunca sentiu o calor, a alegria e a força dos militantes da nossa Secção pode julgar que o mais importante é ganhar eleições e ganhar de qualquer maneira.

Cumprimos o nosso dever.
E, ao contrário de outros, não será a vitória alheia que nos fará afastar do PSD e da Secção de Azambuja.

Até à próxima!

António Jorge Lopes

1 comentário:

Anónimo disse...

ah ganda lopes!

assim é que é!

eu cá naão tenho dúvidas as eleições estavam ganhas... mas o importante não é ganhar, é ganhar como deve ser, com honra!

estás a dar uma lição aqueles tipos!