terça-feira, 18 de dezembro de 2007

“Qu'est-ce que tu veux manger?"


Esta foi a pergunta quem o palácio de São Bento fez a um jornalista francês que tinha um jantar combinado com o nosso primeiro.
Do outro lado, o jornalista do "Libération" estranhou a pergunta, mas lá revelou que as suas preferências iam para o Pato. Um desejo prontamente satisfeito pelo anfitrião que ao invés do tradicional bacalhau português (pescado na Noruega) acedeu ao convidado.
Se a moda pega, um destes dias, temos todos os governos a “conquistarem” os jornalistas pelo estômago.
Da minha parte, só espero que os repastos resultantes das visitas com os executivos camarários da região, se traduzam em algo parecido e de preferência a tempo e horas.
Se por um lado é habito, haver comida de que todos gostam, não é menos verdade que também aqui devia ser levado em conta que há sempre os que estão de dieta, os que são alérgicos a determinado alimento e os outros que não gostam de nada.
Espero que esta decisão do nosso primeiro, seja transformada em projecto-lei e posteriormente aplicada na lei das finanças locais….

Em suma, gostava de ver esta questão aplicada aos jantardes dos partidos políticos, das associações e das câmaras municipais

2 comentários:

Anónimo disse...

E não duvido que esses mesmos jornalistas se vendessem por um prato de pato,como se vêm vendendo há muitos anos,por um empreguinho,umas "caixas",umas viajens,etc.
São uma das classes mais corruptas do país,com os políticos,advogados,juízes e enfim tudo o que mexa!
Este é mesmo um país corrompido até à medula.
Todos os vermes do espectro parasitário se digladiam,nas Câmaras Municipais e Juntas de Freguesia,no Governo,nas empresas do Estado ou comparticipadas.Todos querem sugar o sangue do cidadão.
As fábricas(partidos políticos)continuam a produzir em larga escala parasitas(prosélitos),cuja primeira ordem de intenções é viver o resto das suas cinzentas vidas sugando o Pib nacional.
Cada cidadão português válido carrega nas suas costas dois ou três destes vampiros.
Os Governos,atafulhados de malfeitores medíocres,vão construindo concluios com os poderosos,produzindo legislação por encomenda e atacado,vão obnubilando o espírito dos cidadãos com propaganda e apologia das aberrações percursoras da decadência da nossa civilização.
Chamam democracia a um regime onde a liberdade se resume a colocar o voto na urna de quatro em quatro anos.
O cidadão enredado nesta teia de falsidades e propaganda,nem percebe que se o país está em dificuldade,ela se deve a quem a criou,não sendo certamente quem empresta o seu esforço e produtividade à nação trabalhando diáriamente,provendo as suas necessidades e da sua família.
Não realizam que se o problema é da Nação,a solução passa pela contribuiçao de todos,que não apenas daqueles poucos a quem tudo está a ser pedido.
Observamos que apenas uma faixa da população está a ser alvo de uma autêntica burla pagando a factura que seria de todos.
Assim verificamos que não é Portugal que atravessa uma crise.Apenas uma parte dos cidadãos está em crise.
Por tudo o que foi aduzido,peço ao Pai Natal que traga lentes de contacto aos portugueses.

Anónimo disse...

Que posso dizer?
Estou de acordo!
Enquanto o "engenheiro vai ocupando posições,agora até na Banca,o PSD vai marcando passo.Num posicionamento até suspeito,uma vez que é mimético do PC.Nada dizem nem fazem.
O seu silêncio cúmplice mata toda e qualquer esperança que os portugueses acalentassem.
Também subscrevo a tese de que uma parte da sociedade está em crise (os pobres que pagam com juros as asneiras dos "democratas" e as suas negociatas),outra parte vive com opulência (os marajás que recebem os subsídios,apoios e que se sentam nas cadeiras do poder).
Em Portugal há pois duas nações!
Uma de crápulas manipuladores e outra de idiotas!
Viva a velha fórmula "pão e circo",continua a funcionar 2000 anos depois...

Acid Rain