
Depois da "transferência" do aeroporto de Ota para Alcochete, os autarcas e as populações prejudicadas pelas medidas preventivas em vigor durante dez anos, vão agora exigir do governo contrapartidas. Em causa estão projectos de vida adiados e sonhos perdidos, em nome de um aeroporto que acabou por se passar para a margem sul.
Há no entanto boas notícias. A câmara de Azambuja anunciou um gabinete jurídico de aconselhamento ao cidadão e redução de 80% das taxas de construção.
Por enquanto existe apenas a proposta da autarquia que deverá ser homologada pela AM em Fevereiro, mas como sempre o governo está atrasado. É que as medidas preventivas só serão levantadas em Março, através da publicação de uma portaria no Diário da República.
Afinal, quanto mais tempo terão de esperar os lesados para prosseguir o sonho adiado de uma vida. Afinal é esta a qualidade de vida que o governo quer para os portugueses.
E afinal.... na margem sul não houve medidas preventivas.... pois não? Até parece que a rapidez com que a decisão foi tomada teve o patrocínio Cavaco Silva Lda.
2 comentários:
Os sucessivos governos lesaram as populações e agora a Câmara de Azambuja abdica de receitas.
Esta é boa. Mais uma medida populista do PS.
Para este alarido todo era importante que houvesse informação de quantos projectos foram reprovados por causa do aeroposto.
Cheira-me a retirada de dividendos politicos.
Trafulhas e vigaristas até à medula.Com que então o Túnel do Marquês não podia ser construído sem estudos de impacto ambiental,mas uma obra da envergadura do aeroporto já pode??!!!
Milhões de euros de prejuízo à Câmara de Lisboa(ao bolso dos portugueses).
É o socialismo do embuste e da desfaçatez!
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