
Pais, docentes e alunos já demonstraram mais do que uma vez as suas preocupações face à crescente insegurança vivida na EB 123 de Azambuja.
A coabitação com o bairro social da Quinta da Mina nem sempre foi pacifica, mas nos últimos tempos têm chegado ecos de violência e actos cada vez mais frequentes de vandalismo.
Segundo a edição desta sexta-feira do jornal CORREIO DE AZAMBUJA, alguns pais já ponderam abaixo-assinados e outras medidas para exigir à GNR, governo e autarquia o aumento da segurança, através inclusive da Escola Segura.
Na passagem de ano, a escola terá mesmo sido invadida por vândalos, ao que se presume oriundos do bairro social. Tiros de pressão de ar, nas chapas laterais da vedação da escola, destruição dos estores e da campainha, foram alguns dos estragos verificados pelos docentes, alunos e auxiliares, no arranque de mais um período lectivo.
Numa das últimas Assembleias Municipais, alguns pais pediram medidas à autarquia. Eva Pires presidente da associação de pais, deu a cara ao exigir mais segurança. Uma das sugestões passa por deslocar a entrada da escola para outro lado, mais afastado dos prédios, já que existem varandas quase ao mesmo nível da vedação o que facilita a entrada dos vândalos.
Mas os estragos e o mau estar não se circunscreve apenas ao exterior do edifício. A escola é também frequentada por alguns alunos oriundos do mesmo bairro, que ameaçam outros alunos, roubando-os ou agredindo-os, muitas vezes nas barbas dos funcionários e professores.
O assunto é tão grave que a câmara há admitiu mudar as falimias problematicas do bairro para outro local. O ESTADOVELHO sabe que a autarquia já adquiriu um terreno junto á ETAR de Azambuja e que as negociações correm a bom ritmo, tendo as familias até aceite a mudança. O problema é que estas coisas demoram e até lá pouco o nada irá ser alterado.
O ESTADOVELHO sabe também que a camara recorreu a uma associação da margem sul, habituada a lidar com este tipo de casos para ajudar na integração das familias. O que o ESTADOVELHO não sabe é como decorrem as aulas de "bom comportamento".


Na mesma nota assinada por Manuel Couceiro, presidente da concelhia centrista, as negociações ”resultaram numa plataforma de entendimento que enquadra as posições de ambos os partidos, num projecto comum ambicioso, moderno e abrangente”.

