quinta-feira, 17 de junho de 2010

Joaquim Ramos contesta fecho de escolas

Em declarações à Agência Lusa, o presidente da Câmara da Azambuja contestou o encerramento no próximo ano letivo de quatro escolas do primeiro ciclo do concelho, com menos de 20 alunos, pelo Ministério da Educação, alegando que não existem alternativas.
Segundo o autarca  “Colocar crianças em escolas com menos condições pedagógicas do que as atuais não tem o acolhimento da câmara municipal”, disse à agência Lusa o presidente da autarquia, Joaquim Ramos, que esta semana reuniu com o secretário de Estado da Educação para lhe expor o problema.
Segundo o autarca, o encerramento das escolas de Casais dos Britos, Virtudes, Aveiras de Baixo e Vila Nova de São Pedro, vai implicar a transferência dos cerca de 50 alunos para outras escolas, onde não existem nem condições nem espaço suficiente para os receber.
Joaquim Ramos deu o exemplo da escola de Casais dos Britos que, a concretizar-se o seu encerramento pelo ministério, implicaria a transferência dos alunos para o complexo escolar de Azambuja.
“Este centro escolar está em obras e só vai abrir dentro de dois anos, por isso não há alternativa”, disse.
Além disso, o autarca alertou que a transferência de alunos para outras escolas vai implicar um aumento dos custos da câmara com os transportes escolares.
“Estes encargos financeiros têm de ser acautelados tendo em conta o esforço de contenção pedido às autarquias e as necessidades de contratação de mais motoristas”, sublinhou Joaquim Ramos, que colocou como condição para o encerramento das escolas a necessidade de a tutela suportar os custos com os transportes escolares.

Com LUSA

3 comentários:

Anónimo disse...

Então e para onde vão os alunos de Aveiras de Baixo e das Virtudes? Para os Casais da Lagoa, isso implica umas obras na pré fabricada. Mais uns custos, mas pelo menos ficam com condições.

Anónimo disse...

Também contestou?! o fecho da Opel e do Centro de Saúde para aparecer nas televisões e o resultado viu-se.

José Santos disse...

Este executivo e os anteriores é o ramos e o deserto.
a vereação foi durante oito anos uma nulidade e agora continua na mesma.
só se houve o ramos a fazer alguma coisa.
com ironia apetece dizer - já que os vereadores nada fazem, pelo menos deviam aparecer ao lado do presidente nas conferências de imprensa dos seus pelouros.