
Um artigo no JN chamou-me a atenção para uma prática que parece ser comum na câmara de Lisboa. Aparentemente segundo o jornal, todos os presidentes da câmara desde o 25 de Abril deram ou arrendaram casas de forma irregular. Perante isto, não seria de perguntar se a lei não devia ser aplicada com retroactivos. Assim Santana Lopes não era o único a responder....iria acompanhado?
Os mandatos de João Soares (PS/PCP), entre 1995 e 2001, foram aqueles em que foram cedidas mais casas do património disperso da autarquia lisboeta no pós-25 de Abril, segundo a lista de atribuição de habitações.
De acordo com a lista do património disperso distribuída quarta-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, aos vereadores, a que a agência Lusa teve acesso, existem 2.028 habitações, com três tipos de contratos: arrendamento habitacional (com contrato), habitação social (sem contrato) e cedência habitacional (sem contrato).
Nos mandatos de João Soares, entre 1995 e 2001, foram cedidas 281 casas, seguindo-se a presidência de Krus Abecassis (1979-1989), altura em que foram atribuídas 200 habitações.
Com Pedro Santana Lopes (PSD/CDS-PP) à frente da autarquia (Dezembro de 2001 a Julho de 2004 e, mais tarde, seis meses em 2005), foram cedidos 155 fogos, mais dois que no mandato de Jorge Sampaio (coligação PS/PCP, de 1989 a 1995).
No mandato de Carmona Rodrigues (PSD/CDS-PP), que esteve na Câmara de Lisboa oito meses entre 2004 e 2005 e entre Outubro de 2005 e Maio de 2007, foram atribuídas 112 casas.
No actual mandato, presidido pelo socialista António Costa, foram cedidos 69 fogos.
No mandato do primeiro presidente da autarquia eleito democraticamente após o 25 de Abril, Aquilino Ribeiro Machado, foram atribuídas 75 habitações, enquanto antes da revolução de 1975, foram cedidas 708 casas.
Os valores das rendas são muito díspares, existindo mesmo casas a custo zero: uma delas trata-se de arrendamento habitacional com prazo e com contrato cedida a 01 de Janeiro deste ano, na Freguesia de Santa Catarina.
Outro exemplo é o de uma casa de habitação social sem contrato, na Freguesia da Ajuda, com data de 01 de Maio de 2001.
De acordo com a lista do património disperso distribuída quarta-feira pelo presidente da Câmara de Lisboa, António Costa, aos vereadores, a que a agência Lusa teve acesso, existem 2.028 habitações, com três tipos de contratos: arrendamento habitacional (com contrato), habitação social (sem contrato) e cedência habitacional (sem contrato).
Nos mandatos de João Soares, entre 1995 e 2001, foram cedidas 281 casas, seguindo-se a presidência de Krus Abecassis (1979-1989), altura em que foram atribuídas 200 habitações.
Com Pedro Santana Lopes (PSD/CDS-PP) à frente da autarquia (Dezembro de 2001 a Julho de 2004 e, mais tarde, seis meses em 2005), foram cedidos 155 fogos, mais dois que no mandato de Jorge Sampaio (coligação PS/PCP, de 1989 a 1995).
No mandato de Carmona Rodrigues (PSD/CDS-PP), que esteve na Câmara de Lisboa oito meses entre 2004 e 2005 e entre Outubro de 2005 e Maio de 2007, foram atribuídas 112 casas.
No actual mandato, presidido pelo socialista António Costa, foram cedidos 69 fogos.
No mandato do primeiro presidente da autarquia eleito democraticamente após o 25 de Abril, Aquilino Ribeiro Machado, foram atribuídas 75 habitações, enquanto antes da revolução de 1975, foram cedidas 708 casas.
Os valores das rendas são muito díspares, existindo mesmo casas a custo zero: uma delas trata-se de arrendamento habitacional com prazo e com contrato cedida a 01 de Janeiro deste ano, na Freguesia de Santa Catarina.
Outro exemplo é o de uma casa de habitação social sem contrato, na Freguesia da Ajuda, com data de 01 de Maio de 2001.
2 comentários:
Isso não pode ser analisado assim,por atacado.
Tem que se fazer a destrinça entre as que foram atribuídas a famílias carenciadas e as que foram para os "amigos".
Não só habitações como ateliers.
Há muito gosma,vulgo artista,que nos toma por trouxas e vai de arrebanhar o seu em zonas chiques da cidade,pagando zero,com a conveniente conivência dos presidentes da edilidade lisboeta.
Resumindo,tudo bons rapazes,todos muito democratas,como convém.
em azambuja não são atribuidas casas, mas há carros para os directores de departamento, chefes de divisão e até o motorista do presidente leva o carros todos os dias para lisboa.
em lisboa não é gasto dinheiro do erário público (é uma receita que não entras, mas em azambuja sai dinheiro para pagar gasolina/gasóleo e portagens.
isto é uma vergonha.
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