No concelho de Azambuja há perto de 1800 pessoas sem médico de família. Os números resultam de um aprofundamento feito pela Câmara Municipal que quis saber o ponto da situação relativa à saúde no município. Luis de Sousa, vereador com o pelouro da Saúde e Acção Social esclareceu que “a saúde no município não está muito boa” todavia lembra em declarações ao Vida Ribatejana que os comparativos actuais devem ser feitos com Santarém e não com a AML, “ uma vez que já não estamos na Área Metropolitana de Lisboa”.
Todavia é nas freguesias de Azambuja e Aveiras de Cima que se encontram o maior número de utentes sem médico de família. Só na freguesia de Azambuja, os números rondam os 1680 para uma população que ronda os 11 inscritos, ao passo que em Aveiras de Cima, onde a população ronda os cinco mil habitantes, o numero de utentes sem médico de família situa-se em perto de 200 pessoas.
Alcoentre é a terceira maior freguesia do concelho de Azambuja, com perto de três mil e quinhentos habitantes e com cerca de 1500 pessoas sem médico de família.
Aveiras de Baixo ou Manique do intendente registam números baixos de utentes sem medico de família. Em Manique há 5 utentes sem médico de família e em Aveiras de Baixo apenas uma pessoa não tem acompanhamento, cenário que se repete também em Vale do Paraíso.
Ao todo no município existem perto de 23 mil utentes, e destes cerca de 2800 não têm médico de família. Segundo as contas da autarquia perto de 12% da população não tem médico de família.
Para o vereador Luis de Sousa, o ideal era ter médicos que conseguissem assegurar assistência a toda a população.
O vereador assegura que a saúde no município “não está a 100%” todavia no comparativo com outros municípios, “a situação é razoável”.
Há situações pontuais a resolver e que carecem de alguma atenção. Luis de Sousa dá como exemplo o facto de falta de medico em Alcoentre, colmatada nos últimos dias com a entrada de um clínico do agrupamento dos centros de saúde de Santarém, do qual o concelho de Azambuja faz agora parte.
O vice-presidente da câmara de Azambuja considera de resto “benéfica” a passagem de Azambuja da ARS de Lisboa para Santarém. Embora ressalve que a mudança foi feita há pouco tempo “ mas por aquilo que me tenho apercebido, não é prejudicial ao nosso concelho. As nossas relações com o novo director do centro são boas”.
Luis de Sousa salienta entretanto que a autarquia preferias que o Centro de Saúde estivesse aberto 24 horas por dia como acontecia anteriormente. Actualmente o centro de saúde mudou de horário. As “chamadas urgências” só estão em funcionamento das 14 ás 22 horas, o que obriga a população a ir para o hospital de Vila Franca de Xira.
O vereador lastima que essa situação aconteça “porque não há pessoas disponíveis nem médicos para atender os utentes” e acrescenta que aquela estrutura está subaproveitada “onde se gastou tanto dinheiro” lamentando igualmente a actual politica de saúde.
Para breve a autarquia azambujense vai reunir com o novo coordenador do agrupamento de centros de saúde de Santarém Carlos Ferreira. A reabertura das urgências do centro de saúde 24 horas por dia e a falta de médicos será os pontos fortes da reunião. Todavia o vereador diz não saber se conseguirá levar a bom porto as pertenças da autarquia dada a falta de médicos.
Por outro lado o vice-presidente da Câmara de Azambuja diz não perceber a razão pela qual os “médicos estão nos nossos centros de saúde a fazer serviço, chegam a uma certa idade querem reformar-se e depois tem de se fazer contractos para eles voltarem a trabalhar no mesmo sitio”. Situação que tem acontecido com alguma frequência no concelho de Azambuja segundo Luis de Sousa.
Todavia é nas freguesias de Azambuja e Aveiras de Cima que se encontram o maior número de utentes sem médico de família. Só na freguesia de Azambuja, os números rondam os 1680 para uma população que ronda os 11 inscritos, ao passo que em Aveiras de Cima, onde a população ronda os cinco mil habitantes, o numero de utentes sem médico de família situa-se em perto de 200 pessoas.
Alcoentre é a terceira maior freguesia do concelho de Azambuja, com perto de três mil e quinhentos habitantes e com cerca de 1500 pessoas sem médico de família.
Aveiras de Baixo ou Manique do intendente registam números baixos de utentes sem medico de família. Em Manique há 5 utentes sem médico de família e em Aveiras de Baixo apenas uma pessoa não tem acompanhamento, cenário que se repete também em Vale do Paraíso.
Ao todo no município existem perto de 23 mil utentes, e destes cerca de 2800 não têm médico de família. Segundo as contas da autarquia perto de 12% da população não tem médico de família.
Para o vereador Luis de Sousa, o ideal era ter médicos que conseguissem assegurar assistência a toda a população.
O vereador assegura que a saúde no município “não está a 100%” todavia no comparativo com outros municípios, “a situação é razoável”.
Há situações pontuais a resolver e que carecem de alguma atenção. Luis de Sousa dá como exemplo o facto de falta de medico em Alcoentre, colmatada nos últimos dias com a entrada de um clínico do agrupamento dos centros de saúde de Santarém, do qual o concelho de Azambuja faz agora parte.
O vice-presidente da câmara de Azambuja considera de resto “benéfica” a passagem de Azambuja da ARS de Lisboa para Santarém. Embora ressalve que a mudança foi feita há pouco tempo “ mas por aquilo que me tenho apercebido, não é prejudicial ao nosso concelho. As nossas relações com o novo director do centro são boas”.
Luis de Sousa salienta entretanto que a autarquia preferias que o Centro de Saúde estivesse aberto 24 horas por dia como acontecia anteriormente. Actualmente o centro de saúde mudou de horário. As “chamadas urgências” só estão em funcionamento das 14 ás 22 horas, o que obriga a população a ir para o hospital de Vila Franca de Xira.
O vereador lastima que essa situação aconteça “porque não há pessoas disponíveis nem médicos para atender os utentes” e acrescenta que aquela estrutura está subaproveitada “onde se gastou tanto dinheiro” lamentando igualmente a actual politica de saúde.
Para breve a autarquia azambujense vai reunir com o novo coordenador do agrupamento de centros de saúde de Santarém Carlos Ferreira. A reabertura das urgências do centro de saúde 24 horas por dia e a falta de médicos será os pontos fortes da reunião. Todavia o vereador diz não saber se conseguirá levar a bom porto as pertenças da autarquia dada a falta de médicos.
Por outro lado o vice-presidente da Câmara de Azambuja diz não perceber a razão pela qual os “médicos estão nos nossos centros de saúde a fazer serviço, chegam a uma certa idade querem reformar-se e depois tem de se fazer contractos para eles voltarem a trabalhar no mesmo sitio”. Situação que tem acontecido com alguma frequência no concelho de Azambuja segundo Luis de Sousa.
4 comentários:
Falta quase tudo no Concelho de Azambuja. Faltam médicos, faltam carros e instalações à GNR, falta gente com massa cinzenta para pôr este Concelho a andar e ultimamente até têm faltado os comentadores deste blog.....será que finalmente andam ocupados no que queriam?
Já agora Centros de Dia tambem faltam.
Para onde iráo os nossos politicos depois de sairem da câmara?
Isto realmente está muito mau. O senhor presidente deveia fazer alguma coisa. Não adianta participar em manifestaçoes e em reuniões é preciso trabalhar. Desta vez não tem desculpa. Tem maioria.
O Homem sempre teve Maioria
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