sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Augusto Mateus defende logística

Herminio Martinho (esq)
Augusto Mateus (dir)
O economista e antigo ministro Augusto Mateus defendeu ontem que a logística poderá ser um dos sectores ,ais importantes para o desenvolvimento estratégico do governo.

O ex-ministro que falava num debate sobre o desenvolvimento do município, salientou a importância do sector e o facto de Azambuja já concentrar a maioria dos mais importantes operadores logísticos nacionais.
Neste debate, e porque a zona industrial entre Azambuja e Vila Nova da Rainha está quase lotada, Daniel Claro da ACISMA defendeu que num futuro, Aveiras de Cima passe a Capital Económica do concelho, enquanto que para Azambuja estaria reservado o papel de capital cultural e administrativa. Um sugestão bem acolhida por Joaquim Ramos, que esta sexta-feira disse na Rádio Ribatejo que a zona industrial de Aveiras/Alcoentre só começará a registar pedidos de licenciamento quando a de Azambuja estiver esgotada, porque para os operadores logísticos, a distancia dos grandes centros de consumo como Lisboa é muito importante

6 comentários:

Anónimo disse...

Aproveito este blog e de forma totalmente alheada de qualquer ideologia politica, para uma breve nota sobre algo que observei durante o segundo debate relativo ao Plano Estratégico do Município (23/09) - isto ressalvando quer a excelente qualidade dos participantes, informação apresentada e ideias debatidas, bem como a própria iniciativa - interessante e permitindo uma participação activa no debate daquelas que serão as grandes linhas de desenvolvimento futuro do nosso concelho, que foi o manifesto desinteresse com que os lideres e demais participantes da coligação Pela Nossa Terra estiveram no mesmo.

Estes chegaram já tarde, com ar enfadado, conseguindo estar a trocar impressões uma boa parte do tempo - pensava eu que possivelmente a comentarem as questões que estavam a serem apresentadas, mas logo saíram, voltando algum tempo depois, não tendo o seu ar de enfado melhorado, e continuado as suas trocas de comentários.

Apesar e de alguma forma, aguardar as suas questões, logo verifiquei uma total ausência de comentários ou questões, por parte dos referidos, isto na altura em que o debate foi aberto aos participantes - aliás de referir com algumas participações muito interessantes e de elevada pertinência.

Sinceramente e para que o seu tempo não tenha sido totalmente em vão, espero que tenham reparado que já haviam garrafinhas de água na mesa dos convidados - algo de facto muito interessante e fulcral ao desenvolvimento de qualquer concelho e que, pelo que entretanto me apercebi terá ficado retido do último debate.

Espero que todo enfado que se manteve ao longo da noite, bem como o total alheamento que transmitiram face a um leque de questões tão pertinentes e que vieram de diversos quadrantes sócio-económicos, não se generalize às restantes questões da nossa terra.

Percebam que não basta efectuarem intervenções ou apresentarem ideias que na sua generalidade não têm passado do corriqueiro, com uma ou outra excepção. Compreendam que existe uma palavra que é muito grata a quem vota - credibilidade e a verdade é que cada vez mais se têm conseguido afastado dessa estratégia, com os resultados que estão à vista.

Para terminar, apenas de notar que uma vez mais perderam uma extraordinária e construtiva oportunidade de troca, apresentação e afirmação de ideias, o que foi de facto lamentável.

Anónimo disse...

Aproveito este blog e de forma totalmente alheada de qualquer ideologia politica, para uma breve nota sobre algo que observei durante o segundo debate relativo ao Plano Estratégico do Município (23/09) - isto ressalvando quer a excelente qualidade dos participantes, informação apresentada e ideias debatidas, bem como a própria iniciativa - interessante e permitindo uma participação activa no debate daquelas que serão as grandes linhas de desenvolvimento futuro do nosso concelho, que foi o manifesto desinteresse com que os lideres e demais participantes da coligação Pela Nossa Terra estiveram no mesmo.

Estes chegaram já tarde, com ar enfadado, conseguindo estar a trocar impressões uma boa parte do tempo - pensava eu que possivelmente a comentarem as questões que estavam a serem apresentadas, mas logo saíram, voltando algum tempo depois, não tendo o seu ar de enfado melhorado, e continuado as suas trocas de comentários.

Apesar e de alguma forma, aguardar as suas questões, logo verifiquei uma total ausência de comentários ou questões, por parte dos referidos, isto na altura em que o debate foi aberto aos participantes - aliás de referir com algumas participações muito interessantes e de elevada pertinência.

Sinceramente e para que o seu tempo não tenha sido totalmente em vão, espero que tenham reparado que já haviam garrafinhas de água na mesa dos convidados - algo de facto muito interessante e fulcral ao desenvolvimento de qualquer concelho e que, pelo que entretanto me apercebi terá ficado retido do último debate.

Espero que todo enfado que se manteve ao longo da noite, bem como o total alheamento que transmitiram face a um leque de questões tão pertinentes e que vieram de diversos quadrantes sócio-económicos, não se generalize às restantes questões da nossa terra.

Percebam que não basta efectuarem intervenções ou apresentarem ideias que na sua generalidade não têm passado do corriqueiro, com uma ou outra excepção. Compreendam que existe uma palavra que é muito grata a quem vota - credibilidade e a verdade é que cada vez mais se têm conseguido afastado dessa estratégia, com os resultados que estão à vista.

Para terminar, apenas de notar que uma vez mais perderam uma extraordinária e construtiva oportunidade de troca, apresentação e afirmação de ideias, o que foi de facto lamentável.

Armando Martins disse...

Plano estratégico de Azambuja

Foi uma excelente iniciativa juntar no auditório do Valverde, os representantes dos grupos Sonai e DHL, a Acisma, o engenheiro Hermínio Martinho com as pessoas anónimas e as entidades que quiseram estar presente.
Os oradores, tiveram um discurso com muita utilidade, a começar pela acisma que traçou um plano abrangente das necessidades do concelho. O Engenheiro Hermínio Martinho, que deu sugestões para um correcto aproveitamento agrícola da lezíria e do alto do Concelho e os agentes económicos, que realçaram a necessidade de serem criadas as infra-estruturas, que vão de encontro às suas necessidades.
A empresa do ex ministro Augusto Mateus, contratada para elaborar o plano estratégico ficou aquém das expectativas.
Defende a logística para Azambuja, mas isso não é nada de novo, a logística já está instalada!
O que gostaríamos, era que a Mateus e associados fomentasse acordos de abastecimento com a logística, que levasse à formação de novas empresas suficientemente competitivas para fornecer os grupos SONAI, PINGO DOCE e outros.
Com os campos da Lezíria, com as vinhas a norte do concelho, com a experiencia agrícola e com os equipamentos que existem, Azambuja não é capaz de ser um fornecedor de referência, porquê?
Será que não somos também capazes de produzir de forma competitiva outros produtos que os agentes económicos actualmente têm de importar?
Sr. Dr. Augusto Mateus, Sr. presidente da Câmara, é esse estudo, são esses acordos, é um apoio sustentado, que levaria Azambuja a evoluir e ser um exemplo Nacional.
Esta seria uma excelente base do pano estratégico
Armando Martins

Carlos Valada disse...

sr. anonimo de dia 5 de outubro, o sr observou que os elementos da coligaçao pelo futuro da nossa terra estiveram no debate o que é bom sinal fizemos o que as outras forças politicas nao fizeram mas que estivemos com
" manifesto desinteresse com que os lideres e demais participantes da coligação Pela Nossa Terra estiveram no mesmo. "
desinteresse nao tivemos se nao teriamos feito como a maior parte dos azambujenses que nao se deslocaram a sessão

"Estes chegaram já tarde, com ar enfadado, conseguindo estar a trocar impressões uma boa parte do tempo"
quanto a chegar tarde só se pede que o sr seja correcto e verdadeiro,chegamos a horas e bem antes de se iniciar a apresentaçao
estivemos a trocar impressoes e fazendo comentarios sem perturbar a sessão.

" Apesar e de alguma forma, aguardar as suas questões, logo verifiquei uma total ausência de comentários ou questões, por parte dos referidos, isto na altura em que o debate foi aberto aos participantes "
bem quanto a colocar questões não seria aquele o local indicado para pessoas identificadas como elementos da oposiçao camararia estarem naquele local a colocar qualquer questão.

" Espero que todo enfado que se manteve ao longo da noite, bem como o total alheamento que transmitiram face a um leque de questões tão pertinentes e que vieram de diversos quadrantes sócio-económicos, não se generalize às restantes questões da nossa terra..."Para terminar, apenas de notar que uma vez mais perderam uma extraordinária e construtiva oportunidade de troca, apresentação e afirmação de ideias, o que foi de facto lamentável."
DIVERSOS QUADRANTES SOCIO-ECONOMICOS 1 da agricultura outros de empresas de logistica (sendo que o da DHL nem sequer tem instalaçoes no concelho, preferiram investir no concelho de benavente bastante credivel ,nao sr. anonimo? e o criador do estudo a defender algo que já esta instalado no concelho há muitos anos (se nao me engano desde o tempo do sr. Joao Benavente, não?).
quanto a perder a opurtunidade de discutir ideias , bem nao sei quem o sr. é , mas o local para se discutir politica é nas sessões de camara e nas assembleias municipais, às quais muito possivellmente o sr. nao vai.
DESENVOLVIMENTO SIM ,MAS NÃO SÓ COM LOGISTICA

Anónimo disse...

Sr. Carlos Valada,

Agradeço os seus comentários e preocupação perante o que referi, no entanto apenas duas notas:

- A sessão a que faço referência foi a de 23/09 e não aquela que indica no seu comentário;
- Na sessão em causa e face à anterior, a logística praticamente não foi abordada, mas sim outras actividades nas quais o desenvolvimento do nosso concelho se deverá sustentar, facilmente explorando actividades "intrínsecas" ao mesmo, desde a área ambiental / ecoturismo, agro-pecuária e até mesmo, de forma muito específica, a industrial. De notar e pelo que me apercebi, o estudo que se encontra a ser desenvolvido contempla todas estas possibilidades – tendo isto aliás sido mencionado.

Relativamente à questão da minha presença nas Reuniões de Câmara, normalmente nestas e salvo algumas situações particulares, os assuntos que são abordados resumem-se naturalmente a questões essencialmente de cariz mais ou menos corrente e raramente a questões de índole estratégica, com horizontes temporais de médio / longo prazo. Estes devem ser sempre sustentados num elevado envolvimento dos diversos agentes económicos abrangidos, sendo iniciativas como aquelas que decorreram, o local próprio para a sua discussão, como aliás tive oportunidade de verificar.

Carlos Valada disse...

Sr.Anónimo (é pena que não se identifique)!!!!!
Começando pelo último paragrafo tem razão em relação as sessões de Câmara e às Assembleias Municipais,embora este tenha sido um bom local para este tipo de discussão, nao pode nem deve uma força politica da oposição entrar num debate deste tipo, pois o objectivo para além das várias intervenções que possa ter existido era a Camara apresentar o seu plano estratégico para o NOSSO MUNICIPIO.Se me perguntar se, antes ou depois não interessa, estes assuntos deveriam ter sido discutidos em Assembleia Municipal aí estaria de acordo e todas as forças politicas deveriam discutir e dar as suas opiniões.
E relação ao primeiro paragrafo, espero ou esperamos que para além da área do turismo também a área industrial (micro, pequenas e medias empresas) industriais sejam captadas para o nosso concelho, dir-me-á que é dificil,bem será mas como em tudo na vida temos que lutar.